quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Curso Ministrado por Viviane Pimenta pela CIEMG, em Contagem. Tema DESENVOLVIMENTO DE COORDENADORES E SUPERVISORES DE LOGÍSTICA




terça-feira, 1 de setembro de 2015

Escoamento da produção é o maior entrave para agronegócio no País

Se houver investimento em infraestrutura, o Brasil pode ultrapassar os EUA até 2020, segundo consultor da CNA
Com ganhos de produtividade nas fazendas, a produção agrícola no Brasil enfrenta problemas da porteira para fora. Segundo o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior, a alta carga tributária e a falta de estrutura para o escoamento da produção, com estradas ruins e portos obsoletos e caros, são os principais entraves para o agronegócio no país.
Pelos cálculos da CNA, os custos logísticos fora da fazenda equivalem, em média, a quatro vezes os custos argentinos e norte-americanos, por causa da falta de infraestrutura.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deve colher 208,8 milhões de toneladas de alimentos na safra agrícola 2014/2015, com expansão de 7,9% em relação à safra anterior.
“Somos o país que mais tem crescido na produção de alimentos”, diz o presidente da CNA, “À medida que as fronteiras agrícolas se interiorizam e se distanciam dos portos do Sul e do Sudeste, os custos de logística para escoamento da produção aumentam.”
Consultor da CNA e membro da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Fayet explica que a falta de infraestrutura impede que a produção escoe por rotas mais racionais. Em vez de serem exportada pelos portos do Norte e do Nordeste, a produção viaja mais de 2 mil quilômetros para os portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), com custos crescentes.
Segundo Fayet, as condições naturais do país – com muitas terras cultiváveis e clima que colabora com variadas culturas – favorecem a produção nacional, suficientemente grande para atender à boa parte das demandas mundiais por alimentos. De importador de alimentos há 50 anos, o Brasil passou para o segundo maior produtor e primeiro exportador. “Se a evolução dos transportes não atrapalhar, o Brasil pode ultrapassar o maior produtor, os Estados Unidos, até 2020”, diz.
O consultor da CNA adverte, porém, que grande parte do potencial de produção será desperdiçada se o país não investir em infraestrutura, principalmente nos portos. Segundo Fayet, com melhor racionalização no escoamento da produção – inclusive com uso de hidrovias –, é possível baratear os custos de logística em torno de US$ 60 a US$ 80 por tonelada de soja ou de milho colhidos em áreas de fronteira agrícola, dando mais competitividade a nossos produtos no mercado externo.
Segundo o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, parte da produção de soja do Oeste de Mato Grosso está saindo pelo porto de Itacoatiara (AM) e a produção do Sul do Maranhão está sendo exportada pelo porto de São Luís. Ele diz ser possível que, em dez anos, a maior parte da produção agrícola do Centro-Oeste seja escoada pelos portos do Norte e Nordeste, com barateamento médio de US$ 30 por tonelada.
Evolução da Produção de Grãos no País
Há dois meses, o governo federal lançou um plano de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, que prevê investimentos de R$ 198,4 bilhões para melhorar a infraestrutura de transportes no país – R$ 69,25 bilhões até 2018 e mais R$ 129,2 bilhões até o fim das concessões, de cerca de 30 anos.
Fonte: CenárioMT

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Vendas de etanol no mercado brasileiro crescem mais de 50% em julho

As vendas de etanol hidratado no mercado brasileiro dispararam 52,6% em julho - na comparação com o mesmo mês do ano passado - para um novo recorde mensal, com os preços do biocombustível utilizado nos veículos flex mais competitivos frente aos da gasolina, que tem registrado queda no consumo este ano.
A comercialização de etanol hidratado somou 1,55 bi de litros, o maior volume já registrado em toda a série histórica que começou a ser divulgada em 2000, apontou nesta segunda-feira a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), citando dados do órgão regulador, a ANP.
A melhor marca anterior datava de dezembro de 2009, com 1,51 bilhão de litros, segundo nota da Unica.
No acumulado do ano, as vendas de etanol hidratado cresceram mais de 40%, com o consumo dobiocombustível refletindo o preço competitivo do renovável frente ao seu concorrente fóssil, a gasolina, disse o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, em comunicado.
"Em diversos Estados, a paridade de preços entre o etanol hidratado e a gasolina segue em patamares inferiores à relação técnica de 70% do rendimento dos veículos. Chamo a atenção para São Paulo, onde a paridade ficou na casa dos 62% e Mato Grosso com 60%", afirmou Padua.
O consumo de etanol em Minas Gerais, beneficiado também por uma mudança tributária, saltou para 183 milhões de litros, ante 59,7 milhões no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, a alta na demanda é de 118,5% entre os mineiros.
Gasolina e Diesel em baixa
Se o consumo de etanol hidratado está em alta, o de gasolina C registrou baixa de 6,2% em julho, segundo dados da ANP divulgados na última sexta-feira, 21. E no acumulado do ano o recuo é de 5,2%, com a perda de mercado para o biocombustível.
Já o consumo de diesel recuou 4,35% no mês passado - na comparação anual - e 2,8% de janeiro a julho, com a atividade econômica mais fraca reduzindo a demanda pelo combustível mais usado no país.
Fonte: Reuters

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Logística Líder presenteou com um treinamento os 

alunos destaques na feira de Logística e Inovação, que 

aconteceu na Unifemm. Alunos do curso de Logística.





sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Recadastramento do RNTRC deve aumentar a fiscalização no transporte


O recadastramento do Registro Nacional do Transportador Rodoviário de Carga (RNTRC) que segundo Resolução 4.799/2015 deve começar a ser feito em 28 de setembro, deve aumentar a fiscalização do transporte e dos embarcadores. É isso que se desenha para o Brasil com a adoção de um novo modelo de Registro, disseram na manhã de ontem (12), o presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, e o presidente da Seção de Cargas da Conferação Nacional de Transporte, Flávio Benatti, aos presidentes e assessores dos Sindicatos associados à Federação, em reunião no Majestic Palace Hotel, em Florianópolis. "Tenho a impressão que a hora que fechar esse cerco (controle dos veículos e das cargas) vai diminuir a concorrência desleal", disse Benatti.
O líder empresarial refere-se ao Artigo 19 da Resolução que diz que é obrigatória a identificação eletrônica do veículo automotor de carga inscrito no RNTRC, na forma a ser estabelecida pela ANTT, mediante instalação de Dispositivo de Identificação Eletrônica. Ao passar por pontos de fiscalização - antenas - haverá a leitura dos dados do caminhão e, em caso de irregularidades, roubo de carga e do veículo, a Polícia ou a ANTT serão comunicados, imediatamente, para atuar o motorista. Outra mudança para o controle está no Artigo 23 da 4.799 que indica o cruzamento de informações de veículo e carga, ou seja, antes de iniciar qualquer operação, é obrigatório conseguir o número do Ciot e nele constar dados do CPF ou CNPJ e o RNTRC do transportador, nome do motorista, forma de pagamento do frete, data e hora do início da viagem, valor do pedágio, entre outros itens exigidos.
Os presidentes dos Sindicatos falaram das muitas dúvidas, mas Lopes adiantou que nos próximos dias a Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) deve definir como e onde será feito o recadastramento e o treinamento de quem for atender a empresa de transporte rodoviário de cargas, o autônomo e as cooperativas. Flávio Benatti, ao ouvir as reclamações dos transportadores a essas inúmeras exigências, garantiu que "evoluímos muito, a ponto de receber adesivos com tarja de segurança, com papel moeda, criptografia", ao falar do adesivo que será instalado na parte externa da porta caminhão. Esse permitirá a fiscalização pelos técnicos da ANTT e ou da Polícia Rodoviária Federal por meio do aplicativo de celular que lê o código da tarja ou pelos totens instalados ao longo das rodovias.
Benatti afirmou também que, no segundo semestre do ano que vem, o RNTRC será feito para os veículos de cargas próprias. Ele e Pedro Lopes, ao saber da descrença de alguns presidentes de sindicatos da efetividade do Registro para coibir a concorrência desleal e da pouca fiscalização, disseram que os embarcadores também terão que se adequar e só contratar quem tem o RNTRC, pois é necessária a inclusão do número do Registro no Ciot, do contrário, ficarão sem caminhão. Defenderam ainda que seja feito um trabalho junto aos agentes de segurança para que haja integração das polícias e da ANTT na fiscalização, que vai ajudar a coibir também o roubo de carga. Falaram também do desenvolvimento de leis que cancelem os CNPJs e tomada de tomadas as mercadorias como lacre do estabelecimento. Fonte: Fetrancesc

quarta-feira, 12 de agosto de 2015


Ferrovias resistem à crise e prometem investir R$ 7 bi em 2015

A oferta de novos serviços, combinada com o preço mais em conta do frete ferroviário, estimula embarcadores a trocar o caminhão pelo trem Lidando com um aumento do volume de cargas transportadas, que resiste ao tombo da atividade econômica, as concessionárias de ferrovias devem fazer um investimento recorde de R$ 7 bilhões neste ano. Obras como a duplicação da Estrada de Ferro Carajás, a construção da Transnordestina e a implantação de terminais intermodais voltados ao agronegócio impulsionam os desembolsos.
As projeções foram feitas pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e não englobam valores que ainda podem ser destravados com a renovação antecipada das concessões ¬ objeto de negociações com o governo. Neste ano, a movimentação de cargas transportadas deve aumentar 2,4% e superar o volume pré¬crise, alcançado no fim da década passada. O indicador de produção do transporte ferroviário também vai crescer em ritmo semelhante e atingir 315 bilhões de toneladas por quilômetro¬útil (TKU), segundo previsão das concessionárias.
"O setor tem conquistado ganhos de produtividade e eficiência", afirma o diretor institucional da ANTF, Fernando Paes. Segundo ele, as empresas têm investido na oferta de serviços novos, como os vagões duplos (double decks) da MRS Logística. Outras concessionárias apostam na redução do tempo de carregamento do minério e de grãos.
Para a ANTF, uma das razões que explicam o crescimento da carga é o preço do frete ferroviário, em torno de 15% a 20% abaixo do rodoviário em muitos trechos. Em períodos de economia aquecida, a tendência dos empresários é privilegiar o menor tempo de entrega das mercadorias e optar pelos caminhões. Na crise, quando há mais flexibilidade para cumprir prazos, os trilhos tornam-se atrativos para quem normalmente não usa esse modal.
Fonte: Valor Econômico