quinta-feira, 28 de março de 2013

Anac propõe novas regras para transporte aéreo de bagagens

Uma das mudanças é o menor tempo para localizar mala e indenizar perda.
Mudanças serão discutidas em audiência pública e propostas são aceitas.

 
A diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou a realização de uma audiência pública para discutir mudança no transporte aéreo doméstico e internacional de bagagens. A aprovação ocorreu na última terça-feira (26).
 
Problemas com malas aumentam nas férias  (Foto: Reprodução EPTV)
Problemas com malas aumentam nas férias (Foto: Reprodução EPTV)
 
Entre as principais mudanças estão a redução do tempo para localizar bagagens e indenizar passageiros com bagagem perdida, a padronização do peso da bagagem em voos internacionais, a possibilidade de oferta de tarifas com franquia de bagagem reduzida em voos internacionais (exceto Américas do Sul e Central) e a criação de ajuda de custo ao passageiro que tenha sua bagagem extraviada.

As contribuições poderão ser encaminhadas até às 18h do dia 26 de abril, por meio de formulário eletrônico disponível no site da Anac. No dia 22 de abril, haverá também uma audiência pública presencial, na sede da Anac, em Brasília.

Após aprovação do texto final, as novas regras entrarão em vigor depois de 90 dias.  As sanções previstas pelo descumprimento do disposto na resolução podem variar de R$ 20 mil a R$ 300 mil.
 
A nova proposta vai atualizar a Portaria n°676/2000 e as Normas de Serviços Aéreos Internacionais (NOSAI CT-011, CT-012, PT-005 e TP 024).

A definição das novas medidas levou em consideração os dispositivos do Código Brasileiro de Aeronáutica, do Código Civil, da Convenção de Montreal de 1999 e do Código de Defesa do Consumidor, além de ter em vista as melhores práticas adotadas internacionalmente, segundo a Anac.
 
Extravio de bagagem e ajuda de custoPela proposta, a empresa aérea passa a ter menos tempo para localizar as bagagens extraviadas e pagar a indenização, caso elas não sejam localizadas. Atualmente, a empresa tem até 30 dias para cada uma das etapas, o que deve ser reduzido para 7 e 14 dias, respectivamente.
 
Também foi criada a previsão de que a empresa forneça uma ajuda de custo de cerca de R$ 300,00 ao passageiro com bagagem extraviada e esteja fora do domicílio para gastos de emergência. A ajuda será de no mínimo 100 DES (Direitos Especiais de Saque), um índice composto de uma cesta de moedas e utilizado internacionalmente no transporte aéreo internacional.
 
Bagagem de mãoA Anac propõe também que a empresa aérea deverá permitir uma franquia mínima de 5 kg como bagagem de mão por passageiro, seguindo os requisitos técnicos e de segurança. A empresa deve informar de forma clara os limites de peso, dimensão e número de volumes aceitos. Atualmente os passageiros não podem carregar mais do que 5kg de bagagem de mão.
 
Franquia de bagagem despachadaNos voos internacionais, a franquia de bagagem despachada foi ampliada e padronizada em dois volumes de 32kg. Nos voos domésticos, a franquia de bagagem por passageiro é de no máximo 23 kg para aeronaves com mais de 30 assentos; 18 kg para aeronaves de 21 até 30 assentos e 10 kg para aeronaves com até 20 assentos. Nos voos para as Américas do Sul e Central houve um aumento da franquia de 20 kg para 23kg.
 

Quando houver conexão com voos domésticos constantes no mesmo contrato de transporte, será válida a maior franquia. A companhia aérea poderá ofertar tarifas com franquia de bagagem reduzida nos voos internacionais (exceto Américas do Sul e Central). Com a diversificação de preços e franquias, o passageiro terá mais opções para adequar a compra de acordo com suas necessidades.
 
 
Informação ao passageiroO passageiro deverá receber todas as informações necessárias para escolha do serviço, principalmente sobre restrições no transporte de bagagem. Os valores cobrados por excesso de bagagem deverão ser informados no momento da compra do bilhete.

A agência pretende estabelecer um monitoramento trimestral dos eventos e reclamações relacionados ao extravio, perda, avaria e violação de bagagens, com base nas informações prestadas pelos transportadores e nas manifestações e queixas de passageiros. A partir do acompanhamento dessas informações, serão desenvolvidos indicadores de qualidade de serviço de desempenho do transporte de bagagens, diz a Anac.


Fonte: G1 - Noticias

Profissional de logística é cobiçado pela indústria no Amazonas

Infraestrutura precária valoriza especialista que reduz custos. Procura por esses profissionais deve dobrar nos próximos anos

As desvantagens enfrentadas com a falta de infraestrutura aeroportuária adequada e a distância do Amazonas dos centros consumidores tornaram o profissional de logística estratégico e muito valorizado no Polo Industrial de Manaus (PIM). Carentes no mercado, a procura por esses especialistas deve dobrar e o salário médio gira em torno de R$ 8 mil.
É pelo alto custo produtivo que essa profissão se torna tão cobiçada na indústria. O custo logístico representa 10% do preço final do produto, destaca o subcoordenador da Coordenadoria de Relações do Trabalho e Emprego (CRTE) e diretor da Masa da Amazônia, Ocimar Melloni.
Para mandar um produto final de Manaus para São Paulo leva-se em média 15 dias e o mesmo para trazer componentes para o PIM. Ele salienta que desses 10% depende a indústria e que essa economia ‘está nas mãos’ desses profissionais. “Não é só promissora, como é estratégica por causa das características regionais que temos, muitos rios, não temos estrada”, disse Melloni.
Por ser considerado um dos grandes gargalos do Brasil e do Amazonas, existe uma grande demanda nesta área. “Essa região é muito peculiar. A maioria das empresas do Sudeste não tem expertise no modal ideal para essa região, logo remete para profissionais que residem na região para orientação e aplicação de melhores práticas”, explica o consultor e especialista em Planner Delivery e Business Route, Samuel Araújo. Ele salienta que os profissionais da Logística ganham destaque e são bem remunerados porque o que mais agrega dentro de uma organização é a redução de custos.
Timóteo Maia tem apenas 29 anos e já ocupa o cargo de encarregado de Logística de uma das maiores fábricas do Polo Industrial, a Yamaha Motor da Amazônia. Natural de Manaus, ele é um dos casos de profissionais que, com especialização na área, rapidamente chegou a um posto de comando. Maia é formado em Logística Empresarial e tem MBA em Logística de Produção e Distribuição, além de possuir cursos técnicos em Tecnologia da Informação.
Há seis anos na Yamaha, ele analisa que a área evoluiu bastante e que ele mesmo tem a necessidade constante de se adaptar a novas condições. “Se você tem uma nova tendência de mercado, com certeza tem algo logístico sendo feito por trás. Se a tecnologia muda, a logística muda”, salienta.
Dia a dia
No dia a dia, Timóteo lida com os processos de importação e exportação de produtos finalizados e com o fluxo de abastecimento da indústria com matéria-prima. É comum para ele ter que planejar o transporte para abastecimento de materiais, a armazenagem de mercadorias e o trânsito dos produtos. Ele lida ainda com o processamento de pedidos para venda, informações para armazenamento de informações de estoque e tem que gerenciar a ‘rastreabilidade’ de todos os processos de maneira eficiente e de forma que traga uma certa economia.
Para Timóteo, o principal desafio é comandar todos os processos, cumprindo as metas com o menor custo e prazo possíveis. Os profissionais devem procurar soluções que resultem em um processo rápido, eficiente, mas que mantenha a qualidade e integridade que se objetiva chegar. “Aqui no PIM se exige muito mais porque precisamos vencer as barreiras geográficas. Usamos modais como rodofluvial, marítimo, aéreo e sofremos com uma estrutura aeroportuária que muitas vezes não suporta a capacidade e demanda que precisamos”, considera. Ele conta que o contato com colegas da área e a análise de casos de empresas do exterior sempre trazem novas ideias.
Ser flexível e estar aberto a mudanças é extremamente importante, sem deixar o planejamento feito de lado. “Se você fizer um bom planejamento vai ter um bom resultado. Se não fizer planejamento, vai ter qualquer resultado: um bom, péssimo”, destaca. Além disso, Maia observa que é preciso ter habilidade para resolver e contornar problemas. “Todo o dia existe um problema diferente”, brinca o encarregado.
Conhecer a legislação e os trâmites fiscais é outro ponto importante. Timóteo Maia conta que diariamente precisa fazer o ingresso ou saída de produtos na Zona Franca e por isso tem que dominar os quesitos fiscais envolvidos. Segundo ele, é uma parte primordial para o planejamento.
O profissional tem que estar ‘ligado’ o tempo todo. “Tenho que estar ligado em tudo a minha volta, porque tudo tem um prazo pra ser atendido. Tenho que receber a mercadoria tal hora, atender o relatório tal hora, entregar tal hora. É uma série de quesitos”, ressalta. Maia conta que é comum receber ligações urgentes durante a noite ou bem cedo pela manhã com algumas decisões a tomar. Por isso, Maia considera que o profissional deve ser disciplinado com as normas, procedimentos e principalmente com prazos.
“Meu desafio maior foi quebrar o meu paradigma que era a comunicação. Eu não gostava de cobrar, mas tive que melhorar. Tenho que cobrar a todo momento, todo mundo”, conta.
De todos os requisitos exigidos, Timóteo considera que o fato de saber planejar com economia é a característica que torna o profissional cobiçado. Segundo ele, as empresas se igualam em um certo momento tecnologicamente e em qualidade, mas precisam de um diferencial. “É preciso pensar porque eu produzo com dez dias e o meu concorrente com sete, se eu atraso na entrega”, observa.
Procura deve mais que  dobrar em cinco anos
A demanda por profissionais de Logística de nível Superior deve crescer 123% nos próximos cinco anos, aponta a pesquisa realizada pela CRTE. O levantamento foi feito com 34 empresas em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos no Amazonas (ABRH-AM), Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) e Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).
As empresas apontaram que a carência em preencher os cargos era, no total, de 13 vagas em 2012, quando foi feito o levantamento. Nos próximos cinco anos, a demanda subiria para 29.
“Isso mostra a dificuldade, a carência em preencher esses cargos com profissionais gabaritados. É grande atualmente e vai aumentar ainda mais nos próximos anos”, ressalta o subcoordenador da CRTE e diretor da Masa da Amazônia, Ocimar Melloni. A pesquisa indica ainda que 31% dos profissionais de nível Superior são de outros Estados. “Nossa gente não está aproveitando as oportunidades e as empresas têm que preencher com pessoas de fora do Amazonas”, salienta.
Samuel Araújo avalia que o mercado local possui bons profissionais e capazes de atender as necessidades das organizações, mas considera que o compromisso com a profissão é o que em certas ocasiões compromete. “Ele tem conhecimento, mas não está disposto a se dedicar por horas, feriados, finais de semana. E é nesta ocasião que algumas empresas optam por buscar profissionais de outras regiões do Brasil que tem um propósito”, analisa.
Timóteo Maia destaca que a maioria dos profissionais da área adquire as habilidades com o tempo de experiência e no trabalho. Segundo ele, o mercado enfrenta dificuldade em encontrar profissionais qualificados, mas considera que o cenário já começou a mudar. Ele conta que muitos colegas passaram a buscar a graduação e a pós-graduação para uma melhor qualificação.
Cresce especialização  e oferta de cursos no segmento
A falta de profissionais qualificados em Manaus tem feito com que esses trabalhadores comecem a buscar ferramentas de ensino para mudar o cenário. A necessidade foi observada não somente pelo profissional, como também pelas empresas do PIM.
A dificuldade também de dominar a legislação e os processos tributários de importação e exportação de insumos é o principal ponto que levou à criação do curso de MBA em Logística Industrial, que deve ser aberto em abril deste ano pela Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi).
“Estudos com a Federação das Indústrias mostraram que as empresas tinham muita dificuldade em encontrar profissionais na parte de logística. O grande problema é a formação específica na área. Existem profissionais que já atuam, mas tem o conhecimento do dia a dia porque executa as tarefas, não porque tem a teoria”, destaca o diretor acadêmico da Fucapi, Rodrigo Carlos Silva.
Ele salienta que as perdas de uma carga parada, seja por questão de infraestrutura ou questão tributária gera um prejuízo grande. É nesse ponto que as indústrias querem melhorar a estratégia do negócio.
Manaus já oferece cursos tecnólogos voltados à Logística, além de outros cursos de Engenharia e Administração com foco no assunto.
Para o coordenador dos cursos de Pós-graduação da Fucapi, William Malvezzi, o diferencial do novo MBA é tratar as peculiaridades da região. “Logística aqui não é logística em São Paulo, onde tenho vias para o resto do País. Aqui nós estamos isolados”, salienta Malvezzi.
É com esta especialização que o profissional mais qualificado ganha em média R$ 8 mil, salienta Rodrigo Carlos.
O consultor Samuel Araújo sugere que o profissional estude constantemente, buscando conhecer as modalidades de transportes e softwares.
“O profissional de maior competência tem seu destaque no mercado de trabalho, agregando valor não só na sua remuneração, mas principalmente a sua capacidade de garantir todo processo à empresa. Sabendo de todo seu potencial, os empresários têm visto forma estratégica à contratação deste profissional, com o retorno financeiro que este poderá retornar ao negócio”, afirma.

Fonte: Revista MundoLogística

quarta-feira, 27 de março de 2013

Perspectivas 2013 para Logística: “não se pode encontrar a verdade na tese nem na antítese, mas numa síntese emergente que reconcilia ambas”

Para falar de 2013, devemos olhar para 2012. Os movimentos de perspectivas se assemelham ao movimento de um navio, ou seja, acontece gradativamente. Refiro-me ao segmento onde exercemos atividades: o comércio exterior e a logística no Brasil. O comportamento da economia é fundamental para essa avaliação.

O ano de 2012 sofreu reflexos da crise econômica mundial e, segundo Relatório da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e o Caribe) divulgado recentemente, em Santiago/Chile, este prevê que a economia latino-americana vai fechar 2012 com crescimento de 3,1%, menor do que os 4,3% de 2011, mas experimentará uma elevação para 3,8% em 2013. O número de 2012 mostra que a crise teve um impacto negativo, mas não dramático na região, que manteve, durante o ano, a resistência para enfrentar choques de origem externa. Para o resultado desse desempenho regional tiveram peso o menor crescimento de duas de suas maiores economias, que representam cerca de 41,5% do PIB: Argentina (2,2%) e Brasil (1%), e espera-se que em 2013 ambas se recuperem: até 3,9% no caso da Argentina e 3,2%, no do Brasil.

Joachim Kohl – é Diretor-presidente da Dachser

O IBRE - Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getulio Vargas (FGV) - avalia que o BC voltará a elevar a Selic somente quando a inflação ameaçar romper o teto da meta, o que não deve ocorrer em 2013. Uma das pesquisadoras do IBRE ressaltou que essa projeção embute um cenário dos mais otimistas possíveis. A própria equipe econômica do governo tem apostado em um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 4% para 2013, portanto, números semelhantes ao previsto pelo Relatório CEPAL.
Comércio Exterior, Logística e as perspectivas regionais – Com os olhos no comércio exterior e na logística, cito uma referência de mercado, a Dachser Brasil – que integra a multinacional alemã Dachser, um dos maiores grupos privados do mundo na área da logística e transporte de mercadorias – que anunciou números projetados de 2012. Na contramão de previsões de analistas financeiros em tempos de crise mundial, a empresa divulgou a projeção de resultados de 2012 com crescimento expressivo de 20%. A empresa vive um momento diferenciado, após consolidar a mudança de sua matriz de Indaiatuba para Campinas e receber o Troféu Fênix como um dos melhores agentes de carga em Viracopos.
Regionalmente, temos outros termômetros bem definidos. Buscamos, pois, a Região Metropolitana de Campinas, Sede da Dachser, cidade que abriga o maior aeroporto cargueiro do País e onde se encontram as grandes multinacionais e empresas de ponta, high tech. Portanto é, sem dúvida, uma bela amostra deste importante setor da economia brasileira. Senão, vejamos.
De um lado, o Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas que apresentou queda em seu movimento operacional em 2012. No acumulado até dezembro, o volume nas importações atingiu 163.220 toneladas ante 183.164 ton. no mesmo período de 2011, representando uma queda de 10,89%. As exportações atingiram em 2012, até dezembro, a marca de 84.832 ton. ante as 109.228 ton. também de janeiro a dezembro de 2011, experimentando uma queda de 22,34%.
Considerados os maiores aeroportos de cargas do País, aguardamos com boas expectativas o advento das concessões em Viracopos e Guarulhos. Uma nova etapa da administração nos dois maiores centros cargueiros de País, que desde os dias 14 e 15 de novembro de 2012, estão sob gestão dos consórcios Concessionária Aeroportos Brasil e Invepar, respectivamente, para uma operação assistida pela Infraero. Após, em 14 de fevereiro, as empresas passam a operar isoladas tais equipamentos urbanos. Só em Campinas, investimentos para os próximos dois anos ultrapassam R$ 2 bi.
Na outra ponta, a indústria regional que vê 2013 com otimismo. As indústrias da região de Campinas fecham 2012 sentindo que o ano poderia ser bem melhor do que foi. Até outubro, foram cortados 4.550 postos de trabalho e as exportações ficaram 8,1% menores. Mas agora é hora de olhar para frente e as perspectivas para 2013 são bem mais otimistas. Um indicativo que revela essa visão positiva é a intenção de investimentos para o ano das indústrias associadas ao Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Regional Campinas: R$ 97,75 milhões. O volume é 5% superior aos recursos empenhados em 2012, que chegaram a R$ 93,23 milhões. Embora maior do que o ano passado, o montante ainda está bem aquém de 2008, quando foram investidos R$ 430,48 milhões.
No cenário externo, há mais riscos para o País, como a crise na Europa, a lenta recuperação dos Estados Unidos e a avalanche das importações asiáticas e europeias que invade tradicionais mercados compradores de produtos brasileiros na América Latina. Também estudo do Ciesp-Campinas aponta o déficit da região até outubro, que somava US$ 5,7 bilhões.
Finalizando, remeto os leitores ao título deste artigo, com uma citação do filósofo Alemão Georg Hegel: “Não se pode encontrar a verdade na tese nem na antítese, mas numa síntese emergente que reconcilia ambas”, para refletirmos sobre as perspectivas 2013. Os sinais apontam uma visão otimista, porém jamais podemos deixar de nos esforçar na busca de uma melhoria contínua e de bons resultados. Sempre.

Fonte: Revista MundoLogística

Jadlog reduz impacto ambiental de operações com adoção de embalagens oxi-biodegradáveis

Plástico convencional demora mais de 500 anos para se decompor enquanto que o oxi-biodegradável leva por volta de 18 meses


A JadLog, uma das maiores empresas nacionais de transportes e logística de cargas expressas fracionadas, adotou mais uma prática sustentável em suas operações, com o intuito de contribuir com a preservação do meio ambiente. A transportadora passou a utilizar embalagens plásticas oxi-biodegradáveis em todo o País.
O novo acondicionamento, que tem impresso o logo da JadLog e o selo D2W (que o identifica como oxi-biodegradável), já está sendo utilizado por toda a rede parceira, composta por mais de 500 franquias, além da matriz e das filiais da empresa.
A embalagem sustentável possui a mesma função da comum, que é de manter o conteúdo intacto e livre de umidade, e tem a vantagem de ser biodegradável. Segundo o diretor da JadLog, Ronan Hudson, mais de 500 mil dessas embalagens são transportadas anualmente pela rede JadLog.
“Acreditamos que esse novo acondicionamento incrementou nossas operações, pois a adoção de materiais sustentáveis, em substituição aos convencionais, certamente agrega valor ao nosso negócio”, afirma Hudson.
A embalagem oxi-biodegradável é produzida a partir da introdução de aditivo pró-degradante no processo de fabricação convencional, resultando em uma mudança de comportamento do plástico. A principal finalidade da tecnologia é controlar e reduzir o tempo que o plástico leva para degradar-se e biodegradar-se.
Enquanto um plástico convencional demora mais que 500 anos para se decompor, o oxi-biodegradável desaparece em aproximadamente 18 meses depois do descarte.Um plástico aditivado permanece por muito menos tempo na natureza, quando descartado, o que significa redução de impacto negativo ao meio ambiente.


Fonte: Revista MundoLogística

terça-feira, 26 de março de 2013

Grupo Ouro Verde quer aumentar presença entre pequenas e médias empresas

Empresa escolheu o mercado de São Paulo, onde ampliará a sua atuação com nova sede e nova equipe de executivos

Com o número de pequenas empresas crescendo ano após ano, este grupo tornou-se um filão de mercado a ser explorado por diversos segmentos. O grupo Ouro Verde, uma das maiores empresa de locação e terceirização de frotas do Brasil, enxergou nas empresas de porte menor uma oportunidade de crescimento e prevê aumentar em 20% a sua participação no segmento. Estrategicamente, a empresa escolheu o mercado de São Paulo, onde ampliará a sua atuação com nova sede e nova equipe de executivos. “Teremos uma cobertura maior das nossas operações na região, com soluções diferenciadas e personalizadas para apresentar ao mercado”, afirmou o diretor de Locação de Veículos da Ouro Verde, David Zini.
Entre as novidades estão a mudança da unidade de São Paulo para a Vila Olímpia, região que concentra os headquarters das grandes e médias corporações, e a contratação de profissionais que atuarão com dedicação exclusiva na apresentação das soluções customizadas da Ouro Verde para a gestão e terceirização de frotas. A nova equipe contará com 22 executivos de contas que vão prospectar empresas de vários segmentos. “São profissionais que vão construir uma relação com os administradores das organizações para mostrar-lhes, dentro da expertise da nossa empresa, qual a melhor solução para gerir uma frota de veículos”, explicou Zini.
O foco de atuação da Ouro Verde será a região Sudeste, que hoje concentra 65% das frotas do país. O grupo já atende hoje dois grandes segmentos – as áreas de Telecomunicações e Construção Civil – e começou a operar também na área de Serviços. Com esta atuação, a unidade de negócios conseguiu crescer no ano passado em 30% o seu faturamento, chegando a R$ 150 milhões. O perfil desejado pela Ouro Verde são empresas que possuem frota própria, com mais de 30 veículos.
Com este formato para a unidade de São Paulo, a intenção da Ouro Verde é manter este índice de crescimento, com um desempenho forte em outros segmentos, já que o mercado deve continuar a demandar soluções inteligentes de menor custo e maior ganho de produtividade como a terceirização de frotas. “A Ouro Verde está buscando este reconhecimento do mercado, porque tem expertise, fruto da especialização construída ao longo dos últimos 40 anos, e também processos com o distintivo da excelência”, ressaltou Zini.
O grupo Ouro Verde fechou 2012 com uma frota de 20.716 ativos, 28% a mais do que 2011, representando um valor estimado de R$ 1,2 bilhão. A receita operacional líquida do grupo foi de R$ 510,2 milhões, com um crescimento de 32,1% em relação ao ano anterior.

Fonte: Revista Mundo Logística

segunda-feira, 25 de março de 2013

"Copa pode dar certo por razões erradas", diz especialista em logística

"Imagina na Copa!" O bordão, evocado nos últimos meses por brasileiros presos em congestionamentos ou nas filas dos aeroportos, reflete uma expectativa de que esses problemas se agravem durante o torneio do ano que vem, com a chegada de centenas de milhares de visitantes estrangeiros.


Mas Paulo Resende, um dos maiores especialistas em logística do Brasil, acha esses temores infundados.

Após uma recente pesquisa com cerca de 20 grandes empresas e agências de viagem, Resende chegou à conclusão de que durante a Copa os aeroportos e estradas terão na verdade um tráfego interior ao de dias úteis normais.

Isso porque, de tanto imaginarem o que pode acontecer na Copa, as empresas vão evitar viagens a negócios, as famílias vão alterar as datas das férias e algumas pessoas vão simplesmente preferir ficar em casa o máximo que puderem, vendo os jogos, segundo Resende.

"Que sorte: nossa incompetência vai nos salvar", disse Resende, um dos diretores da Fundação Dom Cabral, uma escola de administração em Belo Horizonte. "As pessoas estão tão preocupadas com a Copa que algumas vão se fechar dentro de casa."

Em 2010, cerca de 300 mil turistas estrangeiros foram ver a Copa na África do Sul, segundo a consultoria Grant Thornton. O Brasil também espera números expressivos, já que a o conhecido fanatismo futebolístico do país - e seus cinco títulos mundiais - deve ser um grande chamariz.

Resende disse que 100 por cento das empresas brasileiras por ele consultadas planejam adiar viagens durante a Copa, que terá jogos em 12 cidades. As agências de viagens também informaram que os clientes estão solicitando explicitamente que os pacotes de férias para 2014 não coincidam com o evento, e pessoas que já haviam reservado para essa época estão tentando remarcar, segundo ele.

Observadores citaram uma tendência semelhante na Olimpíada de 2012 em Londres, quando a população abandonou a cidade, e muitos dos problemas antevistos não aconteceram. A África do Sul também teve um tráfego aéreo doméstico inferior ao habitual durante a Copa de 2010, segundo Resende.

Mas essa desaceleração não aconteceu na Alemanha durante a Copa de 2006, disse o especialista. E também está claro que, sob muitos aspectos, o Brasil é um caso à parte.

REDE OBSOLETA

O Brasil não está só tentando se preparar para a Copa do Mundo e para a Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro. O país também luta para modernizar sua infraestrutura, que se tornou obsoleta depois do boom econômico da última década.

Por exemplo, o número de passageiros em voos domésticos mais do que triplicou desde 2000, já que milhões de brasileiros ascenderam à classe média e andaram de avião pela primeira vez.

O Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, o mais movimentado do país, recebeu no ano passado 34 milhões de passageiros - quase o dobro da sua capacidade oficial. As filas e atrasos por lá são lendárias.

O governo originalmente esperava usar os dois eventos esportivos como uma espécie de pretexto para promover uma reforma ampla e duradoura na rede de transportes. Mas a burocracia e a falta de recursos fizeram com que sucessivos projetos fossem adiados.

Cuiabá (MT), uma cidade-sede de porte médio, provavelmente não concluirá antes da Copa o seu sistema de veículo leve sobre trilhos, segundo relatório apresentado em dezembro por auditores do governo. Uma linha de monotrilho atendendo ao aeroporto de Congonhas (São Paulo) também só ficará pronta depois da Copa, disse em novembro o governado estadual.

"É uma pena", disse Resende. "A realidade será distante do que se esperava originalmente."

A Fifa já manifestou preocupações de que o Maracanã e outros estádios não fiquem prontos a tempo da Copa das Confederações deste ano. Outras questões logísticas, como a capacidade das redes de telefonia celular para atender ao tráfego adicional dos visitantes estrangeiros, também permanecem em aberto.

Para compensar a falta de progresso nos transportes, o governo brasileiro anunciou que irá declarar feriados nas cidades sedes nos dias de jogos.

Isso significa, por exemplo, cinco feriados em São Paulo, principal polo econômico do país, o que leva alguns economistas a preverem uma perda de produtividade. Outros argumentam que, num país tão louco por futebol quanto o Brasil, provavelmente o mês da Copa não teria mesmo como ser muito produtivo.

Resende planeja realizar uma versão mais detalhada da pesquisa no começo de 2014 para prever exatamente qual será a queda no tráfego de passageiros. Mas ele disse que a decretação de feriado, mais o fator medo, claramente levarão a uma queda de atividade.

"A gente vai ver todas essas fotos de grandes ruas vazias, e as pessoas da Europa vão dizer: ‘Puxa, o Brasil é um país rico, olha como a infraestrutura deles é boa'", disse Resende, rindo. "É perverso. Mas parece que é isso que vai acontecer."

Fonte: Brian Winter

quinta-feira, 21 de março de 2013

Mercedes-Benz ultrapassa marca de venda de 75 mil peças remanufaturadas.

Montadora trabalha com a linha Renov, que inclui motores, câmbios, embreagens e outros itens remanufaturados para caminhões, ônibus e Sprinter. Marca registra venda das peças desde 2004, quando os produtos chegaram ao mercado.


A Mercedes-Benz do Brasil comemora a marca de mais de 75 mil peças remanufaturadas vendidas. A linha Renov, de peças remanufaturadas, inclui motores, câmbios, embreagens e outros itens que compõe os caminhões, ônibus e Sprinter.
Sistema de venda de peças remanufaturadas foi adotado em 2004 pela montadora e se apresenta como solução de menor custo e com garantia de fábrica para a manutenção dos veículos. Segundo a Mercedes, são 34.400 motores, 11.240 câmbios, 21.200 embreagens, além dos demais itens: motores de partida, unidades injetoras, conjuntos de diferencial e turbinas.
“Somente nos últimos dois anos, vendemos cerca de 36.000 peças remanufaturadas. Esse expressivo volume comprova o interesse dos clientes na vantajosa linha RENOV como alternativa para manutenção de seus veículos”, afirma Mauro Santos, gerente de Marketing de Peças da Mercedes-Benz do Brasil.
A fabricante informa que a linha de peças remanufaturadas chega a ter custo de 55% do valor de uma peça nova e sua garantia de 12 meses ajuda os clientes a economizar na hora da manutenção e a não ficar com o veículo parado por falta de peças.
Com o reaproveitamento das carcaças, o processo gera redução de custos e torna os preços das peças remanufaturadas extremamente atrativos. Para garantir a eficiência e durabilidade do conjunto, o processo de reindustrialização se aplica aos componentes internos e externos. São realizados testes em 100% dos componentes, a fim de antecipar eventuais defeitos.


Fonte: Portal Transporta Brasil

quarta-feira, 20 de março de 2013

FedEx reduz projeção após fraca carga aérea

Lucro operacional na unidade de envio expresso, maior fonte de receita da companhia, despencou 66%

Trabalhadores carregam uma aeronave da FedEx em uma instalação da companhia no aeroporto de O'Hare, em Chicago
A FedEx reduziu sua projeção para o fechado do ano após um lucro abaixo das expectativas no terceiro trimestre fiscal, com os consumidores trocando o frete aéreo por modalidades de envio mais baratas.
A unidade de envio expresso da Fedex, sua maior fonte de receita, também foi atingida pelo excesso de capacidade na indústria, o que pressionou as margens. O lucro operacional na unidade de envio expresso despencou 66 por cento.
A segunda maior companhia de entregas dos Estados Unidos anunciou em outubro um plano para melhorar o lucro em 1,7 bilhão ao longo de quatro anos, cortando custos na unidade expressa.
O presidente-executivo Fred Smith disse nesta quarta-feira que a companhia vai cortar a capacidade no segmento expresso na Ásia já em primeiro de abril e que considera reduzir sua frota aposentando aeronaves menos eficientes.
A companhia afirmou que diversos de seus executivos aceitaram um programa de demissão voluntária no início de fevereiro, e que notificou outros milhares sobre sua elegibilidade ao programa.
O lucro líquido no terceiro trimestre fiscal foi de 361 milhões de dólares, ou 1,13 dólar por ação, queda de 31 por cento.
A receita subiu 4 por cento para 11 bilhões de dólares. Analistas esperam ganhos de 1,38 por ação sobre uma receita de 10,85 bilhões.
A FedEx prevê um lucro ajustado no quarto trimestre de 1,90 a 2,10 dólares por ação, enquanto analistas em média acreditam em 2,07 dólares.
A companhia agora estima um lucro de 6,00 a 6,20 dólares no ano fiscal encerrado em 31 de maio de 2013. A companhia esperava antes entre 6,20 a 6,60 dólares por papel. Analistas em média esperam 6,31 dólares por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
Fonte: www.exame.com

terça-feira, 19 de março de 2013

Brasil e Alemanha celebram parceria comercial e logística em São Paulo

Fortalecimento das relações serão discutidas durante a Intermodal South America 2013, em São Paulo

O fortalecimento das relações entre Brasil e Alemanha e o momento econômico propício para o intercâmbio comercial trará a São Paulo a 4ª Conferência de Logística Brasil-Alemanha. Pela primeira vez na capital paulista, o evento acontecerá durante a 19ª Intermodal South America - Feira Internacional de Logística, Transporte de Cargas e Comércio Exterior, de 02 a 04 de abril, no Transamérica Expo Center.
Conceituada como uma plataforma para o intercâmbio entre empresas, políticos e especialistas do setor, a conferência é uma parceria da Associação Alemã de Empresas de Logística (BVL) e da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro. 
Dados recentes de pesquisa realizada entre os associados da câmara apontam que, pelo menos 60% das empresas possuem projetos concretos de investimento em vários setores do mercado brasileiro. O Brasil é visto com grande interesse por sua ebulição econômica e pelos inúmeros projetos de infraestrutura em curso. Aos olhos das empresas alemãs, o país tem-se posicionado como um polo concentrador de investimentos e como um mercado carente de soluções logísticas, segmento no qual as empresas alemãs são reconhecidas por sua expertise
CASES. Durante a 4ª Conferência de Logística Brasil-Alemanha, palestrantes de grandes empresas e especialistas da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha destacarão cases de sucesso e apontarão as melhores práticas em logística para que tomadores de decisão, investidores e indústrias possam potencializar seus negócios.
Com público estimado em 200 participantes, a conferência gerará ainda mais oportunidades na 19ª Intermodal South America. "A discussão em torno das soluções que possam aperfeiçoar os fluxos logísticos entre os países assume uma posição estratégica nos negócios tanto para nossos expositores, quanto às empresas que demandam dessa expertise. É mais uma oportunidade gerada na feira para alavancar a produtividade do setor", destaca o gerente da Intermodal, Michael Fine.

Fonte: DCI / Intermodal South America

Capacitação: uma questão fundamental na área de logística

A escassez de mão de obra atinge 71% das companhias no Brasil, de acordo com o 7º Estudo Anual sobre a Escassez de Talentos, realizado recentemente pela ManpowerGroup, empresa de soluções em gestão e contratação de pessoas.
Os resultados mostram também que em 2010 o índice foi de 64%, e em 2011, de 57%. A pesquisa revela, ainda, que um em cada três empregadores (34%) no mundo estão tendo dificuldades para preencher cargos. E a explicação, embora seja óbvia – o cenário de contratações atual é o oposto ao de alguns anos atrás em que faltava emprego e sobravam pessoas, não indica o caminho para a solução se não houver uma melhor análise da situação: a falta de profissionais qualificados.

Entre os setores afetados pela escassez de talentos está o de logística, que movimenta mais de US$ 180 bilhões por ano no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Logística (ABRALOG). Responsável pelo planejamento, organização, transporte e distribuição de bens e serviços, além de controle e realização de outras tarefas associadas à armazenagem, o segmento enfrenta o desafio de formar profissionais que atendam às necessidades das indústrias, empresas de transporte, operadoras logísticas e de varejo. Afinal, a amplitude e complexidade inerente à área – o profissional deve estar conectado a diversos conhecimentos – reforçam, ainda mais, a escassez de mão de obra no setor.
Por outro lado, com o crescimento de até 5% do segmento de logística do Brasil ao ano (dados da ABRALOG), surge uma oportunidade singular para instituições brasileiras de ensino superior: a de proporcionar o conhecimento multissetorial, que combina conceitos aprofundados de administração, economia, transporte e engenharia de produção, entre outros, para suprir a demanda do mercado.

Enquanto isso, deixar cargos não preenchidos está fora de questão e as empresas não devem ficar alheias à qualificação profissional. Para superar a escassez de talentos, cabe à iniciativa privada encontrar soluções que minimizem os déficits e preencham as lacunas de habilidades específicas. No entanto, é importante lembrar que a falta de competências técnicas e a falta de experiência são obstáculos a serem superados em todo o mundo.

Hamilton Picolotti é presidente da Confenar - Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição

Para reverter esse cenário, companhias globais estão investindo em treinamentos e capacitação para os funcionários, fazendo pesquisas e escolhendo pessoas sem as habilidades necessárias, mas com potencial para aprender e crescer. Boa parte delas focam mais na retenção de talentos no caso de vagas cuja seleção é mais difícil, e outros oferecem salários e benefícios diferenciados.

O aumento dos treinamentos proporcionados por empresas demonstra que atualmente os colaboradores têm mais oportunidades de assumir novos postos, o que demanda mais sofisticação, conhecimento e habilidades, exigindo que os profissionais adotem uma mentalidade de aprendizado contínuo para manter suas aptidões atualizadas. Além de desobstruir os gargalos de mão de obra existentes no segmento, a capacitação profissional é fundamental para atender as demandas de logística no Brasil, principalmente com os eventos esportivos – Copa do Mundo e Olimpíadas que o País sediará, e para acompanhar o crescimento da economia, muito pautado atualmente na democratização da Internet e compras online, o que tem exigido dos profissionais processos mais assertivos e eficientes.

fonte: www.revistamundologistica.com.br/portal/capacitacao

sexta-feira, 8 de março de 2013

BNDES estuda apoio a operadores logísticos

Banco público pretende reduzir custos dos transportes e melhorar a qualidade dos serviços

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estuda fomentar o fortalecimento de empresas operadoras logísticas no País. Por ora, a proposta vem sendo desenvolvida internamente no Departamento de Transporte e Logística, mas a ideia é envolver também o departamento de Mercado de Capitais do banco de fomento. "A intenção é colaborar para a redução do custo de transportes e melhoria da qualidade dos serviços", disse o engenheiro Edson Dalto, técnico do departamento de Transporte e Logística, após participar do LatAm Rail Opportunities 2013, que acontece nesta terça-feira em São Paulo.
Dalto, que também é professor de operações logísticas do Ibmec-RJ, destaca que hoje há cerca de 200 operadoras logísticas, de empresas familiares a companhias de maior porte, como a JSL, que possui faturamento de aproximadamente R$ 3 bilhões com serviços logísticos. "Mas se considerarmos grandes operadores logísticos internacionais, há espaço para crescimento e consolidação", destacou, citando o plano de investimento em logística, que deve impulsionar a expansão das atividades de algumas empresas.
Ele lembrou que a maior parte das empresas tem sua atividade mais ligada à logística rodoviária e que o programa de ferrovias, por exemplo, pode estimular a entrada de algumas empresas neste novo modal. Para isso, no entanto, seria necessário o fortalecimento de empresas do ponto de vista de capital e um apoio nos financiamentos de leasing de equipamentos, software de sistemas e outros investimentos para apoiar a operação.

Fonte: Luciana Collet - Agência Estado

Aqces Logística anuncia a abertura de 678 vagas de trabalho

Postos são para o interior de São Paulo e Goiás e foram abertos para a safra de cana-de-açúcar de 2013/14
A Aqces Logística, especialista nas operações do setor sucroalcooleiro, está abrindo 678 novas vagas de trabalho para a safra de cana 2013/14, prevista para começar em abril. Os postos são para o trabalho nas usinas no interior de São Paulo e Goiás.
Com estas contratações em aberto, a empresa amplia seu quadro de funcionários em 30% nesta temporada, em comparação com 2012. Na cidade goiana de Jataí, onde a operadora vai começar as operações de transporte neste ano, o maior número de vagas abertas é para motoristas carreteiros com experiência no transporte de cana picada: 160.
Outras vagas na unidade goiana são para coordenador administrativo, motorista monitor, borracheiro, auxiliar de borracharia e líder de manutenção.
Nas usinas paulistas de Guaiçara, Votuporanga e Andradina, as vagas estão distribuídas para operador de trator (150), colhedora (150) e motorista carreteiro (150). Outras vagas são para motorista de caminhão-pipa, supervisor de operação de colheita, trelador e mecânico de campo, soldador, mecânico de base e auxiliar de enfermagem do trabalho.
Os interessados devem encaminhar currículo para o e-mail roseli.macedo@aqces.com.br até o dia 30 de março.

Fonte:http:www.transportabrasil.com.br

Mulheres ocupam cada vez mais espaço no setor de transporte

No dia delas, a CNT entrevistou quatro motoristas, que ajudam a conduzir o Brasil. 

Elas são conhecidas pela delicadeza, simpatia e organização no trabalho. Características atribuídas ao gênero feminino. Nada demais, não fosse a função que exercem. No setor de transporte, essas particularidades são um diferencial. Tanto que, apesar de ainda serem minoria, ocupam cada vez mais mais espaço na direção de caminhões, ônibus e táxis.

No Dia Internacional da Mulher, a Agência CNT de Notícias entrevistou quatro destas personagens, que ajudam a conduzir o Brasil ao seu destino. Nessas histórias, uma coincidência chama a atenção: todas saíram do backstage para o palco principal.

Cristiene Fernandes Mota, 28 anos, é Cris_07032013.jpgum exemplo. Há seis anos na Braspress, empresa de transporte de encomendas, ela viu na profissão de motorista uma chance de crescer na companhia. Trocou a rotina na recepção da filial de Brasília pelas ruas da cidade. Se antes o dia a dia era resumido ao atendimento ao cliente, hoje é ela quem faz com que eles sejam bem atendidos.

“Estava fazendo concurso para motorista do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], quando nosso encarregado de frota sugeriu que eu fizesse um teste na empresa. Fiz e passei. Estou há sete meses como motorista e adoro. Na rua você conhece muita gente”, defende.

Essa possibilidade de encontrar pessoas e ouvir suas histórias também atraiu Elisabeth Alves, 33 anos, para a profissão de taxista. Assim como Cristiene, ela começou como operadora de telemarketing em uma cooperativa de táxis. Nas férias de um amigo, há quatro anos, assumiu a direção do veículo e nunca mais parou.


beth_07032013.jpg"Durante uma semana meu ex-marido foi trabalhar comigo e pedia autorização para os passageiros. No primeiro dia em que ele não foi me perdi. Chovia muito, e estava com uma passageira dentro do carro. Deu vontade de chorar, mas com o tempo a gente vai aprendendo todos os endereços”, relata.

Apesar de realizadas em frente à direção dos veículos, Cristiene, Elisabeth e Cheila, que é motorista de ônibus, tiveram que enfrentar o preconceito. Cheila Félix de Sousa, de 33 anos, lembra bem do dia em que uma passageira não quis subir em seu veículo, “porque só pegava ônibus com homens”.

“Isso foi recentemente; fiquei até chateada. Quando a senhora viu que eu era a motorista, se levantou, pediu o dinheiro para o cobrador, e desceu do ônibus. Os idosos que sempre andam comigo começaram a me defender, mas não teve jeito”, conta.

E a ressalva com as motoristas mulheres não é apenas no trânsito. Na vida pessoal, elas assumem que é mais difícil encontrar alguém e que há uma desconfiança com a profissão.

cheila_07032013.jpg“Quando você fala que é taxista rola um preconceito. Já aconteceu de eu estar namorando e ter que buscar passageiro. Mas ele ficou desconfiado. Eu dou meu telefone para os passageiros. Se eles me ligarem, tenho que atender”, justifica Elisabeth.

Cristiene também já passou por uma situação parecida. Quando conheceu o atual namorado, ele achou que ela era motorista particular. Só acreditou quando foi buscá-la no trabalho.

“Depois de dois meses de namoro ele está acostumando. Mas ele não gosta muito não, porque 90% da empresa onde eu trabalho são homens. Os meus conferentes são homens, rola ciúme mesmo”, diz. 

Liderança
Mas e liderar mais de 3000 homens, é fácil? Maria do Bonfim, 55 anos, mais conhecida como Mariazinha, sabe que não. Desde 2001, ela é presidente do Sindicato dos Permissionários de Táxi e Motoristas auxiliares do Distrito Federal. A profissão de taxista ele exerceu por um único dia, mas acabou encontrando no sindicalismo sua vocação. 

“Comecei a trabalhar no sindicato na área de serviços gerais. Quando eu fui eleita eu me perguntava se ia conseguir liderar todos esses homens.  Hoje, o que eu mais faço é incentivar outras mulheres a investirem na profissão também. Se eu for falar dessas meninas, eu digo que são nota 10. Porque são corajosas e enfrentam qualquer problema”, finaliza.


Jacy Diello
Agência CNT de Notícias

quinta-feira, 7 de março de 2013

Aumento do diesel terá impacto no custo do frete

Para o senador Clésio Andrade, medida pode pressionar a inflação.
Os transportadores de cargas e de passageiros foram surpreendidos na manhã desta quarta-feira (6) com mais um reajuste no preço do óleo diesel. A Petrobras anunciou um novo aumento, agora de 5%, no preço de venda do diesel nas refinarias. Há pouco mais de um mês, no dia 30 de janeiro, a companhia já havia alterado o valor em 5,4%.

Para o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), senador Clésio Andrade, o reajuste do óleo diesel nas refinarias terá impacto na inflação. “Cerca de 60% das cargas transportadas no Brasil são feita por caminhões, que consomem óleo diesel. Isso trará um impacto de 1,25% no custo do frete", afirmou.

De acordo com estimativas da CNT, o valor do litro para o consumidor final deve aumentar aproximadamente 3,8%. O levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP) aponta que o litro do combustível foi comercializado, em média, a R$ 2,25 (comum) e R$ 2,32 (S-10), entre os dias 24 de fevereiro e 2 de março. Os novos valores seriam, por exemplo, R$ 2,33 e R$ 2,40, respectivamente.

Os gastos com combustíveis representam cerca de 35% do custo total das empresas de transporte de carga rodoviária e 25% do das empresas de transporte de passageiros rodoviários. Diante desses repetidos aumentos, há a possibilidade de pressão sobre a inflação, uma vez que o aumento no preço dos combustíveis leva a um aumento no preço do frete que, consequentemente, pode ser repassado aos produtos transportados.

Segundo avaliações da CNT, a correção de 5,4% no preço do diesel na refinaria em janeiro gerou um incremento médio de 4,31% por litro para o consumidor final, o que resultou em impacto de cerca de 1,5% no custo do frete.

Em 2012, a Petrobras realizou dois outros ajustes nas refinarias, de 6% e 3,94% respectivamente. Desses, apenas o primeiro onerou o consumidor (em torno de 4%). No segundo, o governo tornou a alíquota da CIDE igual a zero para mitigar os impactos negativos dos aumentos.

Em todos os casos, a Petrobras afirma que os reajustes buscam alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo.

Para o presidente da seção de Transporte de Cargas da CNT, Flávio Benatti, esses aumentos repentinos são sempre preocupantes. “Em pouco mais de um mês tivemos um aumento de quase 10% no óleo diesel, um insumo muito importante na cadeia. Vai haver um repasse [no valor do frete], não tem jeito. O problema é você tentar repassar para o mercado sempre que existirem esses aumentos repentinos. Agora nós estamos vendo que não há mais política [de governo] nenhuma. Acabaram com a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e agora o brasileiro, como um todo, está pagando a conta”, alerta.

Essa preocupação já havia sido alertada pelos dados da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2013, divulgada pela CNT na última semana. No estudo, 87,3% dos empresários entrevistados já demonstravam apreensão com uma nova alta.


Jacy Diello
Agência CNT de Notícias

Dilma anuncia R$ 16,1 bilhões para obras de mobilidade urbana e pavimentação

Mais de 100 cidades tiveram propostas selecionadas pelo Ministério das Cidades. 
Dilma anuncia R$ 16,1 bilhões para obras de mobilidade urbana e pavimentação
A presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta quarta-feira (6), a liberação de recursos de R$ 16,1 bilhões para obras de mobilidade urbana, pavimentação e qualificação de vias. Os investimentos – R$ 33 bilhões no total, somados aos projetos de saneamento – estão previstos na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Dilma se reuniu com prefeitos e governadores e destacou a importância de parcerias entre a União, estados e municípios para atender, segundo ela, às reivindicações dos brasileiros, principalmente dos que estão deixando a linha da extrema pobreza nos últimos anos.

Uma lista com 110 propostas selecionadas pelo Ministério das Cidades foi publicada no Diário Oficial da União. Cidades de porte médio serão contempladas com recursos para, por exemplo, implantação e reestruturação de corredores exclusivos de transporte público coletivo, instalação de Sistema de Transporte Rápido por Ônibus (BRT) e construção e reforma de terminais de ônibus.

País desenvolvido
De acordo com a presidente, as obras em mobilidade urbana, pavimentação e saneamento são essenciais para que o Brasil possa se considerar um país desenvolvido.


Rosalvo Streit
Agência CNT de Notícias

quarta-feira, 6 de março de 2013

A importância da TI no transporte rodoviário de cargas

A Tecnologia da Informação (TI) vem sendo utilizada no transporte rodoviário de cargas como grande ferramenta, principalmente a partir da consolidação dos softwares e conceitos do TMS (Transportation Management System), que é composto por três módulos principais: planejamento, acompanhamento e controle. Para atingir sua plenitude é necessário ter uma interface com o software corporativo da empresa (ERP) e disponibilizar as informações (internas e externas) através da  Internet.

Planejamento:  é caracterizado pelo módulo roteirizador, que utiliza mapas digitalizados, que permitem a identificação de restrições e alternativas de trajetos. Tem por objetivo a otimização de recursos como a ocupação (da capacidade) e aproveitamento (do tempo) dos veículos, redução da distância total percorrida e melhor precisão nos prazos de entrega.  O resultado é a redução de custos e um melhor nível de serviço a clientes, além de servir como referência para verificação de desvio pelo rastreador (gerenciamento de riscos).

Acompanhamento: é conhecido como unidade de rastreamento, que utiliza sinais de rádio via satélite (GPS) ou antenas fixas de telefonia celular para possibilitar a localização e comunicação do veículo de transporte. Tal monitoramento atende a dois aspectos:
• Operações logísticas: controle de tráfego e dos ciclos operacionais, dos tempos de carga e descarga, tempos de parada do motorista, solução on-line de problemas de manutenção, controle da temperatura do baú e integração com roteirizadores para indicar desvios;
• Segurança: possibilita o acompanhamento quando escalado para viagem, carregando, liberado para viagem, em viagem, ou no pátio. Para evitar roubo e possibilitar a localização e recuperação da carga ou veículo existem diversos sensores com tal finalidade (portas da cabine e baú, ignição, bloqueador de combustível engate, etc). Fundamental para o gerenciamento de riscos.

Controle: é o módulo de Gerência de Transportes, que permite ao usuário visualizar e controlar todas as operações e custos de forma integrada. Tem duas finalidades distintas:
• Gestão de frotas: direcionado para controles de cadastro, documentação, manutenção, consumo de combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras dos veículos; controle de funcionários, agregados e autônomos; estoques de peças, componentes e material de consumo; tacógrafo, etc.
• Gestão de fretes: permite o cadastro de transportadoras e tabelas; facilita o cálculo dos fretes e oferece os valores provisionados para conferência, emite relatórios de desempenho das transportadoras, viabiliza simulações e disponibiliza informações para divulgação via Internet.

Conclusão

Apesar das dificuldades de implementação, treinamento e mudança cultural, certamente o investimento em tecnologia da informação apresenta uma relação custo benefício muito favorável, além dos ganhos com aspectos intangíveis, como o nível de serviço.

Antonio Carlos da Silva Rezende  

fonte.revistaintralogistica

Serviço na internet ajuda transportador a conseguir frete de retorno

Formato de rede social promete trazer aos transportadores um serviço útil para otimizar suas operações por meio da troca de informações entre profissionais conectados. Portal Transporta Brasil é parceiro do projeto e vai alimentar o site com o noticiário dos setores de transportes e logística


Os transportadores do Brasil já podem contar com um novo serviço online para a troca de informações e a busca por fretes de retorno. Criado em formato de rede social e com plataforma simples e de fácil uso, o portal Te Pego na Volta (www.tepegonavolta.com.br) oferece informações sobre ida e volta dos transportadores rodoviários, aproveitando o potencial da internet para prestar um serviço de grande utilidade para o setor.
“O portal é uma espécie de rede social, um elo entre quem embarca e quem transporta essas mercadorias, até o momento da entrega. Ao conectar todos os profissionais do setor, facilita a captação de dados sobre transportadores e cargas disponíveis, embarque e retorno, além da contratação de novos fretes para otimizar as viagens”, explica Anderson Augusto Zambelli, um dos idealizadores do serviço.
Segundo Zambelli, as informações estarão disponíveis no site gratuitamente e todos os usuários cadastrados terão acesso online, 24 horas por dia, a plataformas de programação e aplicativos para que qualquer player do setor crie conexões com os profissionais do transporte. Ele conta que um dos objetivos do projeto é criar um caminho para a troca de ideias e aprendizagem, além da procura pelos serviços. “São oportunidades e possibilidades que só uma rede de relacionamentos é capaz de gerar”, diz Anderson.

Noticiário de qualidade

O projeto Te Pego na Volta tem a parceria do Portal Transporta Brasil, que vai fornecer, com exclusividade, todo o noticiário diário para o site, para manter os usuários do serviço bem informados sobre os principais fatos do setor em todo o Brasil. “Esta parceria é um casamento entre o nosso conteúdo, consagrado pelo público do transporte, e um serviço inovador e de grande utilidade para os caminhoneiros de nosso país. O Portal Transporta Brasil acredita que, por meio da troca de informações e da interação entre os profissionais do setor, teremos um transporte mais eficaz e transportadores mais integrados com as necessidades do mercado”, conta Fernanda de Campos, diretora do Portal Transporta Brasil.
Como funciona o www.tepegonavolta.com.br:
  • O portal visa o aproveitamento do veículo de transporte no retorno da viagem, evitando que, após chegar ao destino, se desloque para algum terminal na esperança de garantir uma nova carga – e correndo o risco de voltar vazio. Ao minimizar esse processo, se economiza um tempo precioso.
  • Ao se cadastrar, o transportador informa todos os dados de seu veículo. Quando é contratado para uma entrega, avisa ao “portal” a data de saída e a data de chegada ao destino. O sistema junta todas as informações e disponibiliza aos embarcadores cadastrados.
  • Caso haja necessidade de entrega, o embarcador realiza uma pesquisa para encontrar o veículo adequado para atender essa necessidade e, imediatamente, pode realizar a contratação. Assim, o transportador, ainda na ida, sabe que há carga disponível para a viagem de volta.
  • As informações ficam disponíveis no site que cria a condição do “cruzar dados”, refinando e facilitando a busca, mas a contratação propriamente dita fica a cargo dos envolvidos: transportador/embarcador.
Vantagens do serviço:
  • Diminui o tempo de retorno do veículo que transportou a carga (evitando que fique na fila em terminais)
  • Diminui os custos para embarcadores
  • Diminui o volume de veículos vazios nas estradas brasileiras
  • Diminui o tempo de entrega das cargas
  • Aumenta o rendimento dos transportadores
  • Agiliza a contratação de transportadores/veículos
  • Ajuda a melhorar o trânsito nas cidades brasileiras e diminuir níveis de poluição.
fonte:www.transportabrasil.com.br

Produção de petróleo no pré-sal alcança 300 mil barris por dia

Resultados nas bacias de Santos e Campos atingiram a marca em 20 de fevereiro. Do total, 83% são da parcela da Petrobras e o restante pertence às parceiras da estatal na produção
A Petrobras infirmou que, no dia 20 de fevereiro, a produção de petróleo na província do pré-sal, nas bacias de Campos (RJ) e Santos (SP) atingiu a marca recorde de 300 mil barris por dia. Deste total, 83% pertencem à estatal e o restante é das empresas parceiras na exploração da região na cama do pré-sal.

Alta produtividade

A marca foi atingida sete anos depois da primeira descoberta no pré-sal, ocorrida em 2006 foi obtida com a contribuição de 17 poços produtores, o que evidencia a elevada produtividade dos campos já descobertos na camada pré-sal.
Desses poços, seis estão localizados na Bacia de Santos, que responde por 43% da produção (129 mil barris por dia). Os demais 11 poços estão localizados na Bacia de Campos e respondem por 57% da produção (171 mil barris por dia). A produção de gás natural nesses poços é de 9,8 milhões de m3/dia.
A produção média mensal de petróleo na camada pré-sal, no mês de fevereiro de 2013, já atinge 281 mil barris por dia, o que representa um crescimento de 138% em apenas 12 meses.
Atualmente, a produção do pré-sal ocorre em oito diferentes plataformas, quatro delas produzindo exclusivamente da camada pré-sal:
  • FPSO Cidade de Angra dos Reis, operando desde outubro de 2010 no campo de Lula, na Bacia de Santos;
  • FPSO Cidade de Anchieta, operando desde setembro de 2012 no campo de Baleia Azul, na Bacia de Campos;
  • FPSO Cidade de São Paulo, operando desde janeiro de 2013 no campo de Sapinhoá, na Bacia de Santos;
  • FPSO Cidade de São Vicente, uma unidade itinerante utilizada para a realização de testes de longa duração que, desde fevereiro de 2013, está em operação também no campo de Sapinhoá, na área denominada Sapinhoá Norte.
Segundo a Petrobras, entre 2014 e 2016 outras 11 novas plataformas entrarão em operação para a produção do pré-sal: dez na Bacia de Santos e uma na Bacia de Campos. Isso permitirá que a produção de petróleo operada pela Petrobras na camada pré-sal, já em 2017, supere 1 milhão de barris de petróleo por dia.

fonte:www.transportabrasil.com.br

terça-feira, 5 de março de 2013

Logística Líder - Serviços




Investir em transporte é essencial para o país

O setor de transporte brasileiro tem sofrido ao longo dos anos problemas crônicos que encarecem o Custo Brasil, como o estado de conservação de parte das rodovias nacionais, necessidade de investimentos pesados em infraestrutura e logística de transporte, permanência de gargalos portuários, entre outros fatores.



Diariamente, empresas transportadoras, caminhoneiros autônomos e demais usuários têm de superar diversos obstáculos para conseguir trafegar nas rodovias nacionais, o que prejudica o transporte das riquezas produzidas pelo país e dificulta a locomoção segura dos brasileiros.


Alguns aeroportos estão sobrecarregados em termos de fluxo de passageiros, pousos e decolagens de aviões, necessitando de aplicação de recursos em infraestrutura para melhor atender os usuários.


No setor aquaviário, também são necessários mais recursos para a efetivação e a ampliação das vias de navegação interior e a expansão do transporte marítimo e de cabotagem. Já no transporte ferroviário, têm tido continuidade os fortes investimentos da iniciativa privada.


Vários portos brasileiros têm trabalhado no limite de operação e precisam de investimentos imediatos, como ampliação de cais, melhorias de gestão e dragagem para aumento de profundidade para fazer frente ao crescimento das exportações nacionais.


Nesses anos todos, a falta de infraestrutura contribuiu muito com o Custo Brasil. Com isso, o comprometimento da logística brasileira reduziu a competitividade dos produtos no mercado global. Com a falta de investimento, a infraestrutura de transporte disponível hoje no Brasil não atende às necessidades de crescimento econômico e está prejudicando a consolidação do nosso desenvolvimento.


O programa de investimentos em logística, anunciado recentemente pela presidente Dilma Rousseff, prevê R$ 133 bilhões a serem investidos em rodovias e ferrovias. Isso é o começo para se melhorar a infraestrutura de transporte do país. Entretanto, o Brasil ainda precisará de mais. O Plano CNT de Transporte e Logística estima a necessidade de mais de R$ 400 bilhões em todos os modais.


O investimento na recuperação e na construção de melhores vias para o transporte causa imediata redução dos custos de logística, favorecendo o crescimento econômico diferenciado e sustentado.


A CNT desenvolve várias iniciativas para contribuir com o desenvolvimento do transporte brasileiro, realizando periodicamente outras importantes pesquisas – sobre as condições das rodovias, sobre as ferrovias e também sobre o modal aquaviário.


A confederação tem cumprido um papel de grande importância como representante do setor de transporte brasileiro ao incluí-lo nos debates dos grandes temas nacionais, colaborando com o planejamento estratégico na área de transporte
 
Clésio Andrade Senador Clésio Andrade, presidente da CNT e do Sest Senat​

Fonte:www.cnt.org.br

segunda-feira, 4 de março de 2013

Sialog desenvolve solução específica para o transporte aquaviário


Módulo foi desenvolvido com base nas operações de novos clientes multinacionais do setor da navegação de cabotagem

De proporções continentais, o Brasil necessita de operações logísticas complexas e de diversos modais de transporte, entre os quais o aquaviário. Este oferece diversas vantagens, aumentando a sua competitividade: menor impacto ambiental, baixo custo operacional e maior segurança. Todos esses fatores estão atraindo grandes investimentos do setor público e privado, levando à modernização de processos e infraestrutura, além do aumento da capacidade de atuação do setor.
Em paralelo a tudo isso esta a obrigatoriedade da emissão do documento eletrônico CT-e que, a partir de 01 de março de 2013, em conformidade ao ajuste SINIEF 18/2011, obriga todas as empresas atuantes no transporte aquaviário de cargas (cabotagem) a aderir à emissão do Conhecimento de Transporte de Cargas Eletrônico – CT-e, em substituição ao atual Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas – CTAC.
Enxergando essa necessidade, a Sialog Software Solution, empresa com mais de 12 anos de experiência em desenvolvimento de sistemas e soluções para o setor de transporte e logística no modal rodoviário, desenvolveu recentemente a solução TMS- Aquaviário.
“O módulo foi desenvolvido utilizando como base as operações de novos clientes multinacionais do setor da navegação de cabotagem”, explica César A.F. Picello, presidente da SIALOG. “Este novo módulo consiste em gerenciar e agilizar todo o processo do modal aquaviário na geração e emissão do CT-e aquaviário”,  completa Picello.
Estas ferramentas consistem em F&R-consultas cadastrais onde é possível realizar o cadastro dos participantes no SIALOG-TMS ou saneamento do cadastro existente de forma automática, F&R-Consulta NF-e onde é possível consultar o XML da NF-e de embarque agilizando a geração do CT-e e diminuindo a possibilidade de erros de digitação do documento e para completar o processo o F&R–ADe (auditor de Documentos Eletrônicos) ferramenta que pode ser utilizada antes do envio do CT-e para SEFAZ, de forma a auditar inúmeras situações evitando assim o envio de informações equivocadas.

fonte:http:www.revistamundologistica.com.br/portal/noticia