quarta-feira, 29 de maio de 2013

Novo modelo nacional de portos secos reduz custos logísticos

Após a crise portuária deste ano, que chegou a elevar o custo das exportações brasileiras em até 20%, o governo resolveu tomar providências para evitar que o problema se repita. Duas medidas recentes, a MP 595/12 - também conhecida como MP dos Portos - e a MP 612/13, estabelecem novos critérios para a movimentação de cargas e o funcionamento dos terminais de cargas portuárias e retroportuárias brasileiras e prometem reduzir os custos logísticos dos exportadores.

Aprovada no último dia 16, a MP 595/12 prevê, entre outras coisas, a abertura de 159 terminais portuários para a iniciativa privada a partir do fim do ano. As autorizações serão dadas por chamada pública e não mais por licitação. Assim, o governo pretende agilizar a contratação das empresas que ficarão responsáveis pelos terminais. A medida vem ao encontro da MP 612/13, que estabelece mudanças para as instalações alfandegadas implantadas fora de áreas de portos e fronteiras, os chamados portos secos, que podem receber cargas importadas ainda não liberadas ou de exportação já despachadas. Com esse novo marco regulatório, qualquer empresa poderá instalar um recinto desse tipo, desde que obtenha autorização da Receita Federal, ao contrário do que ocorria até agora, quando a concessão era feita pela União.

Segundo o vice-presidente de Marketing da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Edson Carillo, o impacto dessas medidas no setor portuário brasileiro será em ampliação dos investimentos, modernização dos terminais e redução dos custos de operações para incremento da competitividade. Para o especialista, a aprovação da MP dos Portos traz maior competição entre terminais e, por isso, uma redução das tarifas para as exportações.

O especialista em logística explica que a utilização dos portos secos está mais orientada à postergação do pagamento de tarifas e tributos, portanto, não deverá haver uma alteração importante no uso destas áreas - além do aumento da competitividade entre as cerca de 60 opções existentes no País. "Os portos secos são mais indicados na importação, com possibilidade de transferência dos materiais (ainda em regime alfandegado) para retroáreas, com tarifas mais baixas àquelas praticadas nas regiões portuárias", afirma Carillo.

Alívio na região portuária sobrecarregada - Portos sobrecarregados, espaços insuficientes e logística em geral ineficiente acarretam perdas de tempo, dinheiro e, principalmente, competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional. Com as medidas anunciadas pelo governo, abre-se espaço para que os portos secos sejam uma alternativa viável para melhorar a situação. Com os portos secos, as exportações já chegam ao porto marítimo prontas para o embarque, diminuindo tráfegos, esperas e burocracias no local de embarque. Enquanto para as importações tiram-se os produtos dos portos com pouco - e caro - espaço de armazenagem.

Com a crise portuária brasileira, que congestionou os portos, sem espaços para movimentação e armazenagem de contêineres, os portos secos tornam-se uma alternativa viável, barata e eficaz para incrementar o comércio exterior e melhorar a competitividade das empresas brasileiras. Além disso, eles promovem o escoamento das mercadorias desembarcadas na zona primeira e oferecem serviços adicionais aos quais os portos não estão preparados para executar.

Governo define 52 terminais que quer licitar a partir de outubro

O governo Dilma prepara o lançamento de um primeiro lote de licitações com a oferta de 52 terminais em portos públicos para exploração pelo setor privado.

Estão na lista de licitação 26 terminais no porto de Santos e mais 26 em portos públicos do Pará. O plano é que os primeiros editais sejam divulgados em setembro e que, em outubro, já haja licitações.

"Queremos licitar o máximo possível de terminais em portos públicos deste primeiro lote ainda neste ano", afirmou à Folha o ministro Leônidas Cristino (Secretaria Especial de Portos).

O número de leilões em 2013 vai depender de uma decisão do governo: se divulga agora apenas os editais das concessões já vencidas nestes portos ou se coloca em leilão também aquelas que estão para vencer até 2017.

Nesse caso, os vencedores, se não forem os atuais operadores, só assumiriam no vencimento dos atuais contratos.

Em Santos, dos 26 terminais que serão incluídos no primeiro lote, 9 estão com as concessões vencidas. As outras 17 vencem até 2017. No Pará, 14 estão vencidos.

O planejamento do governo indica que, nesses casos, o governo não pretende renovar as licitações, como defendiam os empresários.

"Mas algumas concessões podem ser renovadas, desde que se enquadrem nos planos de modernização", informou a secretaria.

Ao todo, o governo colocou em sua lista 161 terminais em portos públicos, o que deve gerar um investimento de R$ 54,6 bilhões nos próximos anos. As licitações serão divididas em quatro lotes.

A expectativa é que os estudos técnicos, financeiros e de impacto ambiente do primeiro lote fiquem prontos em junho. Os estudos vão definir, por exemplo, se o governo vai reunir num único terminal para futura licitação várias áreas hoje operadas por grupos diferentes.

Leônidas Cristino diz que o rearranjo dará maior ganho de escala aos portos brasileiros. Hoje, há vários pequenos terminais, com transportes de cargas diferentes, vizinhos um do outro, o que dificulta a operação portuária.


Fonte: Folha de S.Paulo
 

Com mercado aquecido, preço do papelão sobe 12%


Todos os indicadores e fontes do setor de papelão ondulado apontam o crescimento da demanda de matéria prima e acenam para o aumento do custo que já foi anunciado em 12% pelos fornecedores.

A venda de papelão ondulado alcançou 291,438 mil toneladas em abril, uma alta de 11,9% ante igual mês de 2012. Os dados são do levantamento prévio realizado pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO).

Para a Mazurky, uma empresa especializada na fabricação de embalagens e caixas de papelão ondulado, o cenário é positivo e reflete a demanda. Em abril a produção faturada foi 48% maior que no mesmo mês do ano passado. O acumulado de janeiro a abril é 26,5% de aumento.

O diretor Eduardo Mazurkyewistz conta que foi necessário investir para atender o mercado. “Importamos novos equipamentos, mudamos o layout de logística interna de produção e ganhamos 30% de produtividade e agilidade, com o mesmo número de colaboradores. Os clientes estão comprando mais, no nosso aumento de produção, apenas 3,7% do faturamento é proveniente de clientes novos. A demanda cresceu na carteira dos clientes antigos, isso demonstra que os clientes não estão acomodados e estão correndo atrás de novos mercados e novas oportunidades””.

O principal fornecedor da Mazurky já anunciou que os preços da matéria prima terão acréscimo de 12% e os indicativos mostram que pode até faltar papelão para o segundo semestre. Em 2013 está prevista uma redução na disponibilidade de papel para fabricação de papelão ondulado, com os estoques alcançando sua mínima histórica, com redução de 7,6 dias de estoque sobre 2012 (dados ABPO/Bracelpa).

Ainda assim o empresário tem excelentes expectativas. “Temos que trabalhar com o aumento de custos e com a oferta de papel, firmando parcerias com fornecedores e clientes, mas não posso reclamar, tudo é reflexo da demanda, o que significa boas vendas, o setor deve continuar crescendo e esperamos crescer 19% até o final do ano. Não acredito que faltará papelão, apenas o prazo de entrega poderá ser extendido por alguns dias”.

A oportunidade de negociar preço é positiva, acredita. “É na hora que o preço sobe que as empresas voltam a buscar novos fornecedores no mercado. Temos que aproveitar essa chance para fazer boas negociações, mostrar o produto e atendimento para os clientes que estão buscando alternativas. Eles podem ganhar com negociação e as empresas que trabalharem bem poderão ampliar sua carteira”, conclui.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Melhorias no Porto Seco de Foz do Iguaçu contribuem para eficiência







Porto seco panorâmica - clickOs caminhões que utilizam o Porto Seco de Foz de Iguaçu agora passam menos tempo na espera para carregar e descarregar suas mercadorias. Uma série de melhorias implantadas no local permitiu uma redução de 30% a 50% no tempo de permanência dos caminhões para as operações de exportação e importação diurna e noturna.

Somente na liberação de cargas de exportação, o tempo médio de atendimento caiu de 27 para 13 horas, se comparado a abril de 2012. Nas operações de importação diurna, a redução foi de 35%, passando de 57 horas no ano passado para 37 horas em abril de 2013. O resultado mais expressivo foi registrado nas operações de importação feitas à noite. Houve uma redução de 50% de no tempo de permanência dos caminhões: de 18 horas em abril de 2012, para nove horas esse ano.

Para alcançar esses resultados, Elog, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Receita Federal, entidades de classe e demais órgãos relacionados às atividades do Porto Seco contaram com a colaboração dos próprios usuários, que ajudaram com informações de rotina, para entrar em um acordo que possibilitasse priorizar algumas atividades e otimizar as operações no local.

Na operação de importação noturna, por exemplo, agora as cargas de grãos têm prioridade no cruzamento da fronteira (Ponte Internacional da Amizade), porque são cargas mais fáceis de serem analisadas, já que não são fracionadas. Após o despacho desses grãos, as demais cargas, que implicam em maior tempo de análise, entram em processo. “Com esse novo posicionamento de prioridade de carga, ganhou-se agilidade em todos os procedimentos”, explica o gerente do Porto Seco de Foz do Iguaçu, Jorge Luiz da Silva.

A distribuição de senhas de atendimento aos caminhoneiros também favoreceu as atividades de exportação. O modelo, adotado pela Elog em Uruguaiana, foi trazido para Foz do Iguaçu. Antes, mesmo sem toda a documentação necessária para o despacho, o responsável pela carga recebia uma senha e o caminhão era liberado para esperar no pátio.

Capital Realty fecha parceria com CBRE

A CBRE, multinacional especializada em serviços imobiliários, é a nova parceira da Capital Realty na comercialização do Mega Centro Logístico Itajaí. O empreendimento tem 52 mil m² e está localizado no entroncamento da BR 101 e SC 470, a respectivamente 6 e 16 km dos portos de Itajaí e de Navegantes, respectivamente.

“A CBRE busca clientes com padrão internacional de construção e desenvolvimento. Já conhecíamos a Capital Realty há alguns anos. Como abrimos um novo escritório em Curitiba, com o objetivo de facilitar a atuação na região Sul, vimos essa oportunidade de trabalharmos juntos”, explica Rodrigo Couto, gerente nacional de indústrial e logística da CBRE Brasil.

O Mega Itajaí tem armazéns com pé-direito de 12,5 m livres e capacidade de piso de 6 ton/m². Também conta com docas niveladoras hidráulicas, portaria 24 horas com controle de acesso, sistema CFTV, amplo pátio de manobras, área de vivência, restaurante e lanchonete, entre outros diferenciais.

“Aproximadamente 55% do mercado da região é composto de armazéns isolados. O nosso empreendimento tem a vantagem de ser um condomínio, ou seja, os custos de manutenção das áreas comuns são compartilhados entre os ocupantes. Isso reduz os gastos como o de segurança, que, muitas vezes, são muito altos quando contratados por uma única empresa” comenta Rodrigo Demeterco, presidente da Capital Realty.

Crescimento das exportações faz Porto de Santos bater recorde

Além do melhor primeiro quadrimestre, o mês de abril foi o quarto maior da história

O Porto de Santos fechou o quadrimestre com novo recorde de movimentação para o período atingindo 13,5% de crescimento, fortemente impulsionado pelas cargas de exportação, que acusaram aumento de 20,5%.

O mês de abril contribuiu com incremento de 15,5, também apresentando forte desempenho dos embarques, 20,8% superiores a abril do ano passado. O mês chegou à marca de 9,71 milhões de toneladas, o quarto maior movimento mensal na história. Com a apuração do acumulado, a previsão para este ano já supera 111 milhões de toneladas.

Os grandes destaques foram os embarques do chamado complexo soja e de açúcar, as principais cargas no movimento físico do complexo santista, responsáveis por cerca de 35% do total. Somente no mês, o açúcar cresceu 86%, chegando a quase 5 milhões de toneladas no quadrimestre, praticamente duplicando o total embarcado em igual período do ano passado. O complexo soja, apesar de o movimento acumulado ter acusado queda de 4%, abril cresceu 23,8%. Em relação ao índice de crescimento, as exportações de milho lideram com aumento de 562,2% no acumulado, já atingindo 1,60 milhão de toneladas.

As importações apontaram ligeira redução de 0,2% no quadrimestre com destaque principal das descargas de minério de ferro a granel que já alcançaram incremento de 118,7% no acumulado.

A movimentação de contêineres registrou aumento de 4,7%, atingindo 1,023 milhão teu até abril, com quase 10,6 milhões de toneladas transportadas, equivalente a 30,88% do total de cargas.

O fluxo de navios chegou a 1736 atracações no período, apontando redução de 8,4% apesar do elevado crescimento da carga de 13,5% . A relação indica o aumento da consignação média de carga por embarcação que registrou incremento de 24% na comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado. O resultado reflete o aumento da profundidade que permitiu otimizar  a capacidade de transporte das embarcações,  contribuindo para a redução da parcela do frete marítimo na composição do custos do comércio exterior.

Na balança comercial, Santos registrou crescimento de 8,47% no valor comercial das cargas negociadas no mercado externo, participando com cerca de 25% do total brasileiro. Foram US$ 38,9 bilhões que passaram pelo complexo no quadrimestre. Somente as exportações registraram aumento de 10,67% com US$ 19,7 bilhões.


Fonte: Codesp

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Logística própria ou terceirizada? Motivos e critérios para a decisão

Não se precipite com o processo de decisão, pois são muitos os fatores que devem ser analisados para garantir o sucesso ou definir o fracasso da terceirização.

Apesar da tendência atual para terceirização das atividades logísticas, verificamos muitas situações nas quais o processo foi mal conduzido, os resultados positivos demoraram a serem obtidos ou redundaram num verdadeiro fracasso.
 
Com o forte aumento da competitividade, a terceirização passa a envolver uma grande gama de atividades logísticas, além do transporte rodoviário de cargas que inicialmente era a função mais terceirizada.

Para desenvolver um processo de terceirização recomendamos a utilização das seguintes dicas:

1. Motivos para terceirizar – como a terceirização não é um caminho obrigatório temos que avaliar os motivos para a decisão:
  • Na cadeia de abastecimento da qual uma empresa faz parte, a terceirização poderá gerar impacto quanto ao nível de serviço?
  • Dedicação ao próprio negócio (“core business”) poderá fazer a diferença?
  • É relevante para evitar investimentos e substituir custos fixos por variáveis?
  • Melhorar o controle dos custos logísticos e absorver “expertise” é importante?
2. A empresa está preparada?  O processo não deve ser iniciado sem que os responsáveis pela empresa estejam realmente preparados para a mudança:
  • a consciência da necessidade de parceria e um ótimo relacionamento?
  • o domínio das operações, custos, procedimentos e indicadores a partir dos quais o terceiro será avaliado?
  • o preparo para transferir e compartilhar parte das atividades com “estranhos”?
  • a consciência das dificuldades desde a transição e o apoio e monitoramento ininterrupto das operações?
3. Definição dos objetivos – existem muitos motivos que levam à terceirização, porém as empresas devem definir claramente:
  • Logística e nível de serviço são diferenciais para manter ou conquistar clientes?
  • Redução de custos (movimentação, armazenagem, transportes, etc) é o foco?
  • Possibilidade de melhorar alguma operação se esta for terceirizada?
4. Os preparativos – após avaliar os motivos, os questionamentos internos e os objetivos, a empresa deve se preparar para o inicio efetivo do processo de terceirização:
  • Estão definidas as atividades a terceirizar?
  • Existem empresas prestadoras de serviços disponíveis e habilitadas?
  • Todas as instâncias de decisão da empresa estão convencidas claramente com objetivos e interesses alinhados?
  • Pois bem, estão vamos dar a partida!
5. Caracterização da empresa contratante – é importante que o prestador de serviços tenha todas as informações sobre o contratante e as atividades a executar:
  • Descrição da empresa (formação, capital, porte), localização (matriz, filiais CD’s, etc), posição no mercado, etc;
  • Descrição dos processos produtivos e dos principais materiais e produtos;
  • Canais de distribuição (direto, atacado, varejo, etc), destinos;
  • Detalhes das operações que serão terceirizadas (processos, indicadores, etc);
  • Objetivos e critérios de como será desenvolvido o processo de seleção.
6. Pré-qualificação – após a empresa ter decidido e se preparado, tem início a fase externa da terceirização:
  • Verificar se existe interesse, e enviar um questionário de qualificação com os seguintes quesitos:
  • Instalações e equipamentos disponíveis (locais, áreas, parceiros, lista de equipamentos, etc); equipe gerencial e operacional;
  • Capacitação em operações similares, organização, otimização da armazenagem e transporte, etc;
  • Competência administrativa e fiscal;
  • Sistemas de TI disponíveis (ERP, WMS, roteirizador, etc) e equipe de suporte (interfaces, adaptações e customizações);
  • Equipes de projeto e treinamento;
  • Disponibilidade de instalações que possam ser compartilhadas (rateio de custos fixos);
  • Aceitar pagamento por atividade operacional - “cost-driver” (movimentação, estocagem, embalagem, etc);
  • Relação dos principais clientes, locais e serviços prestados;
  • Referências financeiras;
    - Após o recebimento das informações deverá ser elaborada uma classificação, eliminando as empresas não adequadas.
7. Concorrência – é o início da fase de seleção, com as seguintes atividades:
  • Comprovação das informações prestadas na fase anterior;
  • Convite para visita às operações que serão terceirizadas e detalhadas as informações;
  • Solicitação de um projeto logístico específico com críticas e sugestões;
  • Envio do escopo para o desenvolvimento da proposta técnica e comercial;
  • Esclarecimentos e retransmissão de informações para todos os participantes
  • Recebimento das propostas.
8. Avaliação e seleção final – esta fase é crítica para o sucesso da terceirização:
  • Avaliar as propostas e esclarecer dúvidas;
  • Avaliar cada proposta e simular o custo total para diversos cenários;
  • Equalizar as propostas técnicas e solicitar nova proposta comercial;
  • Classificar no máximo três empresas;
  • Negociar (após a equalização);
  • Como a decisão muitas vezes envolve aspectos intangíveis (confiança, indicação, etc) deve ter a participação da diretoria.
9. Contrato, o início e o fim – é um documento que além dos aspectos legais deve conter algumas premissas sobre o conteúdo técnico:
  • Clara definição do escopo dos serviços e responsabilidade das as partes;
  • Definição de equipes e canais de comunicação para acompanhamento rotineiro e solução de e conflitos;
  • Metas e objetivos comuns (mensuráveis / indicadores) que devem ser alcançados;
  • A quebra do contrato deve ser prevista para não prejudicar a continuidade da operação, além de garantir a separação ou ressarcimento dos recursos utilizados (materiais e humanos).
10. Sucesso ou fracasso da terceirização – depende do acompanhamento da operação:
  • Planejamento cuidadoso da transição;
  • Estrutura organizacional com os responsáveis por cada atividade;
  • Divulgação dos indicadores e metas definidos em contrato e reuniões de acompanhamento;
  • Envolvimento de todo o grupo e todos os níveis;
  • Não deixar nenhum problema sem solução.

Conclusão

Contrato Assinado,  não se iluda: o “jogo” apenas começou.

Por: Antonio Carlos da Silva Rezende

Pneu reciclado é realmente mais econômico?

Segundo a Moreflex, empresa brasileira especializada em reciclagem de pneus, o uso de rodantes reciclados pode reduzir até 57% o custo do transporte rodoviário de carga por quilometro rodado. De acordo com a empresa, esse número é possível graças ao custo de reforma do pneu que é, aproximadamente, 70% menor do que a aquisição de um pneu novo.

De acordo a Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), o setor distribui cerca de 7,6 milhões de pneus reciclados (caminhão/ônibus) por ano, o que gera uma economia anual de R$ 5,6 bilhões.

Mas fique atento. O uso de pneus reciclados deve ser feito de forma responsável, principalmente no setor de transporte de cargas. Afinal, esse é um mercado que ainda conta com a informalidade e com empresas que não investem em processos de qualidade, que certificam a segurança dos pneus e garatem a eficiência do transporte. Por isso, desconfie de preços muitos baixos para aquisição de pneumáticos reciclados e certifique-se de que a empresa com a qual mantém contato segue processos de qualidade e análise de eficiência desses rodantes.

Por Mauricio Miranda

NDDCargo agora permite antecipação de recebimento de frete pelas transportadoras

Sistema integrado aos eventos da NF-e permite o recebimento instantâneo do comprovante (canhoto eletrônico)


A NDDigital lançou uma nova funcionalidade no nddCargo (solução de pagamento de frete eletrônico), que permite que as transportadoras saibam, em tempo real, o status de entrega de uma mercadoria por recebimento instantâneo do canhoto eletrônico. “Com o uso da tecnologia, de forma simples e eficaz, as transportadoras conseguem antecipar o recebimento do frete, além de poder utilizar esses dados para análises relacionadas às entregas, como o horário, por exemplo”, explica Anderson Locatelli, diretor de mercado da NDDigital. Além disso, em casos onde a confirmação de recebimento ainda não esteja disponível ou o embarcador não a aceite como quitação do frete, ainda é possível digitalizar o canhoto em papel e instantaneamente tê-lo visível na transportadora ou ao embarcador. Isso é possível porquê os postos credenciados à solução possuem um scanner para digitalização, além de outros serviços como a recarga do Visa Vale Pedágio, evitando que o caminhoneiro precise ir até uma unidade para poder iniciar a viagem.

Locatelli acrescenta que a NDDigital dá um passo à frente antecipando as futuras necessidades de modernização das operações de pagamento. Para ele, a empresa abre novos horizontes para o transporte de cargas no país, uma vez que oferece ao mercado a possibilidade de automatizar todo o processo de emissão de documentos, eliminando, inclusive, a necessidade de assinatura em papel, por meio da tecnologia utilizada de acordo com as normas estabelecidas pela Secretaria da Fazenda (Sefaz). Neste contexto, o sistema oferecido pela empresa confere mais agilidade na confirmação de entrega de mercadorias e da identificação de divergências de tais entregas, além da antecipação do recebimento por parte da transportadora. Na outra ponta, o maior ganho é na redução de custos, com a integração do processo de contratação de frete e recepção da NF-e.

Funcionamento - Com a eliminação da assinatura manual do destinatário no canhoto do Documento Auxiliar da NF-e (Danfe), que prova o recebimento da mercadoria, por meio da integração do sistema nddCargo com os eventos da NF-e, a assinatura do DANFE passa a ser eletrônica e fica disponível em tempo real. Desta forma, a transportadora tem a garantia de entrega da mercadoria pelo recebimento instantâneo do canhoto eletrônico e, com isso, consegue comprovar a entrega ao embarcador e antecipar o recebimento do frete.

Mais exatidão, controle e transparência - Outros resultados gerados com a solução: recebimento da situação atual de cada documento, atualizando o status da operação de transporte, que é automaticamente quando todas as NF-es receberem o evento de “Confirmação da operação” e estejam com suas entregas dentro do prazo.

Com a operação encerrada pelo sistema, é possível antecipar o recebimento do frete por parte da transportadora e, ainda, possibilita a automatização do processo de quitação do frete para o TAC (transportador autônomo de carga), realizando o pagamento do saldo.

Em caso de divergência na emissão dos documentos eletrônicos, a solução notifica os envolvidos, o que vale para casos como recusa da mercadoria (evento de operação não realizada ou desconhecimento da operação), além de documentos sem eventos registrados, porém com prazo de entrega vencido.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Zatix lança plataforma telemática para rastreamento e gestão de frotas

Aumento de roubos e furtos, mudanças na legislação, condições precárias das estradas e do sistema viário em geral, concorrência acirrada, clientes mais exigentes e necessidade de otimizar custos e gerenciar a jornada dos motoristas. Esses são alguns dos fatores que tornam cada vez mais complexo o rastreamento e gerenciamento de frotas que circulam pelas ruas e estradas brasileiras.

Foi para ajudar as empresas a superar todos esses desafios e obter melhores resultados operacionais que a Zatix desenvolveu a plataforma telemática Linker. Modular, a nova solução é flexível, escalável, possui acesso on-line e unifica as atividades de rastreamento, gestão de frotas e apoio à localização de veículos.

A plataforma telemática Linker funciona como um portal que permite monitorar a localização do veículo pela internet em tempo real, por meio de mapas digitais e pontos de referência configuráveis, como locais de entrega e coleta. Além disso, mostra o histórico de posições dos veículos, envia comandos e recebe alertas acionados em situações de risco ou momentos críticos da operação, tornando possível uma atuação rápida do gestor da frota.

A solução também disponibiliza informações gerenciais fundamentais para aumento da eficiência operacional, tais como: pontos de parada, tempo de permanência nos locais, distância percorrida entre paradas e status da ignição dos veículos, portas e demais sensores. E todas as suas funcionalidades podem ser configuradas facilmente por meio de senhas de acesso para um ou mais usuários.

E vale destacar o serviço de apoio à localização de veículos que integra as funcionalidades da Linker para a marca Graber Rastreamento e é opcional na linha Omnilink. Esse serviço conta com equipe qualificada e exclusiva 24 horas por dia, em caso de roubo ou furto, atende em todo o território nacional e obtém altos níveis de localização, comprovados por auditorias externas.

“A inovação está no DNA da Zatix”, observa Cileneu Nunes, presidente da empresa. Ele lembra, por exemplo, que a Omnilink - a marca da Zatix que é referência em sistemas para gestão de frotas - introduziu alguns marcos pioneiros que mudaram completamente o mercado, como o rastreador via celular, o uso do sistema Windows e de mapas digitais, a inteligência embarcada, a integração da comunicação GPRS (celular) com satélite e a telemetria online.

Nunes acrescenta que a plataforma telemática Linker foi concebida em módulos, para atender às mais diversas necessidades de empresas de todos os portes e ramos de atividade. O primeiro deles, já em início de comercialização, se destina a pequenas e médias frotas. “A ideia é, ao longo deste ano, lançar módulos para empresas maiores e, posteriormente, dispor de módulos até para pessoas físicas”, revela.

Rastreamento em tempo real, gestão de riscos por meio de cercas eletrônicas, relatórios gerenciais para aumentar a eficiência operacional, gestão de motorista, teclado para mensagens, replay, hodômetro e compartilhamento de sinal são algumas das funcionalidades oferecidas pelo novo sistema.

A plataforma telemática Linker é comercializada em cinco planos modulares para a marca Omnilink, e em três planos modulares para a marca Graber Rastreamento. Dessa forma, pode evoluir junto com o negócio do cliente e, em função de sua concepção, tem capacidade para incorporar rapidamente novas facilidades tecnológicas introduzidas no mercado.
 

TNT Mercúrio conquista Prêmio Quality Brasil 2013

Na mesma semana, empresa foi reconhecida em dois diferentes prêmios

A TNT Mercúrio, empresa líder no transporte de cargas expressas, conquistou o Prêmio Quality Brasil na categoria de Serviços de Transportes. O prêmio foi apresentado em solenidade na Associação “Hebraica”, de São Paulo, na sexta-feira da semana passada, dia 16. No início da mesma semana a empresa já havia sido reconhecida pelo Prêmio Top of Mind 2013 da revista Amanhã, do Rio Grande do Sul.
A indicação ao Prêmio Quality Brasil foi comemorada pelos funcionários da empresa e pelo gerente comercial, Álvaro Gotuzzo, que recebeu o certificado e lembrou a importância da premiação. “o Selo Quality é referência de qualidade e almejado por empresas e instituições de todo o país. A indicação para esse prêmio confirma o compromisso da TNT com o padrão de qualidade dos serviços prestados ao cliente”, comenta o executivo. 
A 44ª edição do prêmio foi concedida pela Sociedade Brasileira de Educação e Integração com o objetivo de reconhecer, distinguir e premiar a Gestão da Qualidade de empresas e instituições que se destacam no mercado, cuja excelência de seus produtos e serviços contribui efetivamente para o desenvolvimento socioeconômico dos País, valorizando o produto nacional.

Presidente da EPL apresenta plano de investimentos em logística do Governo Federal

Bernardo Figueiredo, que comanda a Empresa de Planejamento e Logística, se reuniu com setor agrícola

O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, apresentou nesta quinta-feira (23/5) o Programa de Investimentos em Logística do Governo Federal para os próximos anos durante reunião do Conselho de Representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), composto por diretores da entidade e presidentes de Federações de Agricultura e Pecuária. O conjunto de iniciativas prevê, entre outros pontos, a ampliação das malhas rodoviária, ferroviária e hidroviária, o aumento da capacidade operacional dos portos e aeroportos, a integração desses modais de transporte, além da intensificação de parcerias com a iniciativa privada para investimentos em infraestrutura. 

No encontro, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, reforçou a importância da melhoria das condições de logística no País para baixar os custos do transporte da safra, dando mais eficiência e competitividade ao agronegócio brasileiro frente aos seus principais concorrentes no mercado internacional. “Com mais eficiência, poderemos aumentar nossa produção e exportar cada vez mais”, ressaltou. 

Segundo Figueiredo, para os projetos e ações considerados prioritários, estão previstos recursos da ordem de R$ 180 bilhões nos próximos anos. Para as rodovias, o programa prevê a concessão de 7,5 mil quilômetros de malha à iniciativa privada para duplicação, com recursos de R$ 42 bilhões, dos quais R$ 23,5 bilhões para os próximos cinco anos. Ele informou que os editais devem ser lançados até agosto e as contratações devem acontecer ainda neste ano, com prazo de concessão de 30 anos. Em relação às ferrovias, o montante disponibilizado é de R$ 91 bilhões, dos quais R$ 56 bilhões em cinco anos, para 10 mil quilômetros, e os contratos de concessão terão vigência de 35 anos. Também neste caso, as licitações devem começar ainda em 2013. 

Os portos são outra prioridade do programa. De acordo com o presidente da EPL, serão disponibilizados investimentos de R$ 20,2 bilhões, dentro das parcerias com o setor privado, para ampliar a capacidade dos portos públicos, e mais R$ 30,6 bilhões para a ampliação e construção de Terminais de Uso Privado (TUPs). “Queremos uma infraestrutura sustentável para termos ganhos de produtividade”, destacou. 

Ainda na questão portuária, a ideia é remodelar e arrendar 150 terminais existentes nos portos públicos. Os contratos de concessão e arrendamento nestes terminais terão duração de 25 anos, renováveis uma única vez. A outra proposta é estimular o empresariado a instalar novos TUPs, que ficarão fora dos portos organizados, onde funcionarão terminais exclusivos de produtos para melhorar a competitividade. A vantagem, no entanto, será o fim da diferenciação entre cargas próprias e de terceiros nestes terminais, o que não ocorria até então. Os contratos neste caso também terão vigência de 25 anos, renováveis sucessivamente, com autorização para funcionamento a partir de chamadas públicas, que ficarão sob a responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). 

O programa terá, ainda, mais R$ 3,8 bilhões para o Plano Nacional de Dragagem, para promover o aprofundamento e a manutenção dos canais de acesso, evitando que os navios encalhem. Figueiredo informou, também, que o Governo pretende melhorar a estrutura e o serviço dos aeroportos, a partir de ações como a concessão de aeroportos à iniciativa privada e a ampliação dos aeroportos regionais.

Fonte: Assessoria CNA

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Falta de integração de modais trava investimento em portos

A segunda fase da maratona do governo para destravar a logística nacional, passada a maratona para aprovar a MP 595 no Congresso, o maior desafio do governo federal, será acelerar os investimentos em logística de forma simultânea, privilegiando a intermodalidade.

Embora a oferta de transporte marítimo seja baixa, a falta de caminhos alternativos acaba sobrecarregando portos do Sul e Sudeste, enquanto outros terminais operam até de forma ociosa. Na área de grãos, quase dois terços da produção exportada acaba saindo por Santos (SP) e Paranaguá (PR). O restante é dividido entre 16 terminais espalhados pela costa.

"Há falta de comunicação entre portos e produção. Em outro país, se um caminhão ficasse parado 30 horas numa fila, o dono da carga imediatamente mandaria o veículo para outro porto", diz o diretor do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (Cindes), José Tavares de Araújo. "Mas aqui não há muita alternativa", diz ele.

De acordo com Araújo, com a abertura de novas rotas, a concorrência tende a aumentar. Esse é um dos principais objetivos do governo com o novo marco regulatório dos portos, mas também foi um dos principais motivos de resistência na aprovação da MP. "Hoje, quem tem um terminal marítimo tem mais poder de compra do que quem não tem", diz o consultor da Porto Assessoria, Nelson Carlini.

Segundo ele, sem alternativas para escoar a produção, os agricultores ficam nas mãos de poucos terminais com capacidade para embarcar a carga. Ou usa o porto ou corre o risco de perder a mercadoria, já que a armazenagem é outro gargalo do país. "Se o produtor puder escolher por onde exportar, a situação muda completamente", afirma Carlini.


Sansuy disponibiliza soluções eficientes para armazenagem de grãos

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A vocação agrícola coloca o Brasil em destaque no cenário mundial de produção de alimentos. Tecnologias e pesquisas têm permitido a gradativa ampliação da safra que, de acordo com levantamento do Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) realizado em fevereiro, no biênio 2012/2013 a produção deve alcançar o recorde de 183 milhões de toneladas de grãos. O número corresponde a um aumento de 10,5% em comparação com o ciclo anterior (2011/2012), que foi de 166 milhões de toneladas.

A Sansuy oferece o Vinigalpão, um galpão com estrutura de aço e coberto com lona de PVC reforçada, de fabricação própria, que permite estocagem de uma variedade de produtos (alimentos, mercadorias, máquinas), e pode ser adaptado para refeitório, oficina, almoxarifado ou outro ambiente que seja necessário. Sem colunas intermediárias e com acesso através de portas corrediças de acordo com a necessidade do cliente, seu espaço é totalmente aproveitável, permitindo manuseio e transporte interno de qualquer produto.

Outro produto que a empresa oferece é o Vinisilo. Prático e eficiente para armazenagem de grãos, o Vinisilo possui estrutura metálica recoberta por lona de PVC de alta qualidade, oferecendo a resistência e a durabilidade necessárias. Esse sistema é totalmente desmontável e de rápida instalação, podendo ser deslocado em alguns dias, conforme a necessidade do cliente.

Mais uma alternativa é o Vinilona 500, indicado para grandes ou pequenas propriedades, esta lona de PVC reforçada é indicada para coberturas de uso geral, de áreas de estoques, sacarias, máquinas agrícolas e outros espaços reduzidos. De alta resistência mecânica, o laminado é impermeável, prático e de elevada durabilidade. Vinilona 500 pode ser adquirida em variadas medidas, de acordo com cada necessidade.

Jamef comemora 50 anos de história com o tema "Gente de todo o Brasil"

Alguns veículos da frota serão envelopados com o tema da campanha

A Jamef Encomendas Urgentes, especializada no transporte de cargas fracionadas, completa 50 anos de atuação no mercado nacional. E, para comemorar, lança a campanha “Gente de todo o Brasil”.

Inspirada na diversidade brasileira de jeitos, costumes, sotaques e gostos diferentes que se unem na empresa, a campanha é uma homenagem aos colaboradores que participam da construção da história de sucesso da Jamef ao longo de cinco décadas.

“Acreditamos que visões diferentes contribuem para encontrarmos melhores soluções, nos tornarmos pessoas melhores e construirmos não só uma empresa melhor, mas todo um país”, destaca Adriano Depentor, diretor presidente da Jamef.

Para marcar a data especial, a Jamef ainda lança um selo de bodas de ouro alusivo aos 50 anos de estrada, que estará presente em toda a frota, materiais e site. Além disso, envelopa algumas de suas carretas seguindo a mesma temática: “Gente de todo o Brasil”.

Fundada por José Alves Martins e seus filhos em Divinópolis, interior do estado de Minas Gerais, em 1963, a empresa contava apenas com um único caminhão. Hoje, a Jamef possui 29 unidades, mais de 1000 veículos e 3.000 colaboradores. 

Em 50 anos, a empresa passou por grandes mudanças. Em 1985, a Jamef se especializou no transporte de cargas fracionadas, em 1993 passou a operar também no transporte aéreo de encomendas, cobrindo todo o território nacional. E um dos momentos mais marcantes foi a profissionalização da gestão, em 2007.

A trajetória de sucesso da Jamef é cheia de boas histórias, com pessoas diferentes, em locais diferentes, porém, todas refletem os mesmos valores que sempre foram importantes para o fundador: respeito a todas as pessoas envolvidas, inovação com o pé no chão, sempre levando o melhor serviço ao cliente.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Melhorias no Porto Seco de Foz do Iguaçu contribuem para o recorde de eficiência

Câmara fria, scanner e novos procedimentos para documentações: ações da Elog para reduzir o tempo de atendimento
Os caminhões que utilizam o Porto Seco de Foz de Iguaçu agora passam menos tempo na espera para carregar e descarregar suas mercadorias. Uma série de melhorias implantadas no local permitiu uma redução de 30% a 50% no tempo de permanência dos caminhões para as operações de exportação e importação diurna e noturna.

Somente na liberação de cargas de exportação, o tempo médio de atendimento caiu de 27 para 13 horas, se comparado a abril de 2012. Nas operações de importação diurna, a redução foi de 35%, passando de 57 horas no ano passado para 37 horas em abril de 2013. O resultado mais expressivo foi registrado nas operações de importação feitas à noite. Houve uma redução de 50% de no tempo de permanência dos caminhões: de 18 horas em abril de 2012, para nove horas esse ano.

Para alcançar esses resultados, Elog, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Receita Federal, entidades de classe e demais órgãos relacionados às atividades do Porto Seco contaram com a colaboração dos próprios usuários, que ajudaram com informações de rotina, para entrar em um acordo que possibilitasse priorizar algumas atividades e otimizar as operações no local. 

Na operação de importação noturna, por exemplo, agora as cargas de grãos têm prioridade no cruzamento da fronteira (Ponte Internacional da Amizade), porque são cargas mais fáceis de serem analisadas, já que não são fracionadas. Após o despacho desses grãos, as demais cargas, que implicam em maior tempo de análise, entram em processo. “Com esse novo posicionamento de prioridade de carga, ganhou-se agilidade em todos os procedimentos”, explica o gerente do Porto Seco de Foz do Iguaçu, Jorge Luiz da Silva.

A distribuição de senhas de atendimento aos caminhoneiros também favoreceu as atividades de exportação. O modelo, adotado pela Elog em Uruguaiana, foi trazido para Foz do Iguaçu. Antes, mesmo sem toda a documentação necessária para o despacho, o responsável pela carga recebia uma senha e o caminhão era liberado para esperar no pátio. Com as novas diretrizes, a entrada do veículo só permitida após a emissão da senha, que só acontece quando o despachante apresenta a documentação completa à estação aduaneira. Como resultado, reduziram as filas de espera para acesso ao Porto Seco e as cargas estão sendo liberadas com mais agilidade. “Há três meses estamos sem registro de filas de caminhões nas operações de exportação”, afirma Jorge.

Tecnologia

Também colaboraram para a redução no tempo de transição das cargas no Porto Seco de Foz do Iguaçu a implantação de um scanner e de uma câmara fria no local.

Com o novo scanner, é possível visualizar a carga sem abri-la. O equipamento conta com um sistema de controle automático composto por sensores que identificam posição, velocidade e comprimento dos caminhões. O sistema também consegue detectar substâncias ilegais no chassi do veículo transportador e em certas partes dos pneus.

Já a instalação da câmara fria favoreceu a análise e armazenagem de produtos congelados e resfriados. O investimento de quase R$1 milhão contribuiu na organização e segurança da carga, que hoje pode até ficar armazenada ali por um tempo. Outra vantagem é que o MAPA conta também com um escritório anexo à câmara fria, o que facilita no momento da conferência da carga, refletindo num menor tempo de espera das cargas.

Perfil do Porto Seco

Em operação desde 2002, o Porto Seco de Foz do Iguaçu tem 150 mil metros quadrados de área total, 2 mil metros quadrados de armazém, seis rampas cobertas e duas docas com área aberta, 750 vagas para veículos no pátio e silo de 54 metros cúbicos para transbordo de grãos. Hoje, trabalham na unidade cerca de 140 colaboradores, responsáveis pela prestação de serviços de pesagem, armazenagem, estadia, movimentação, etiquetagem e selagem. As principais mercadorias operadas na unidade são: farinha de trigo, milho e trigo, na importação; fertilizantes, papel e cerâmica para exportação. A unidade tem como seu principal diferencial a operação noturna, que visa, sobretudo, atender o escoamento de grãos vindos do Paraguai.

JSL estuda oportunidades em concessões portuárias

Possibilidade surge após aprovação da MP dos Portos

A JSL, companhia de serviços logísticos, vai estudar oportunidades em concessões portuárias, de acordo com o presidente da companhia, Fernando Simões.

Questionado sobre o impacto da futura nova lei para o setor portuário, derivada da MP dos Portos, o executivo destacou que as novas regras devem gerar oportunidades de concessões portuárias.

"Não quer dizer que vai acontecer, que vamos nos transformar, que vamos ser operador portuário, mas vamos olhar com bastante atenção, é nossa obrigação", disse.

Ele avaliou que as novas regras para os portos são importantes para reduzir os gargalos das operações logísticas no Brasil e disse ser a favor de qualquer medida que contribua com esse objetivo e com o desenvolvimento do País, ao comentar também sobre a possibilidade de flexibilização nas instalações de portos secos. "Somos uma empresa de prestação de serviços logísticos e estamos sempre atentos a oportunidades".

terça-feira, 21 de maio de 2013

Logística torna gás dos EUA mais barato


Rio de Janeiro – Uma logística de mercado mais avançada faz com que o shale gas (gás de xisto) explorado nos Estados Unidos tenha um custo menor para a indústria norte-americana na comparação com o custo do gás natural para a indústria brasileira. 

A avaliação é do diretor-geral do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), economista Jean-Paul Prates, em entrevista à Agência Brasil, ao comentar estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) sobre o custo do gás no Brasil e nos Estudos Unidos.

“Existe um preço de mercado que é reflexo não apenas de uma estrutura de produção já muito desenvolvida, que o Brasil proporcionalmente também já dispõe, mas de uma outra coisa que o Brasil não dispõe, que é uma logística de coleta, de mercado de gás, que o país nunca chegou a desenvolver”. Isso significa que mesmo antes do gás de xisto, o valor do gás americano sempre foi mais baixo em função da logística de coleta, de transporte (gasodutos) e, finalmente, do sistema de distribuição, que são lastreados em regras claras, o que torna a indústria americana competitiva, informou Prates.

“Toda essa estrutura está montada e recebe investimentos regulares de vários agentes”. Essa estrutura pressupõe um monopólio natural, que é altamente regulado, disse o economista. Segundo o diretor-geral do Cerne, a estrutura de gás no Brasil tem um único agente, que é a Petrobras. “O setor sofre pouca intervenção da parte do governo em termos regulatórios”, observou.

Em relação aos elevados tributos cobrados no Brasil, Jean-Paul Prates indicou que uma eventual modificação do cenário depende de uma política setorial de governo que passe a considerar o gás como um insumo valioso para o país. Ele entende que faz parte da política brasileira racionalizar a demanda de gás natural, porque ele não é abundante. “O Brasil anda na corda bamba no consumo de gás, que é muito maior que a disponibilidade que ele tem hoje”, avaliou. Segundo ele, ainda há um espaço de três a cinco anos para a entrada no mercado do gás extraído do pré-sal.

O Brasil, de acordo com Prates, ainda não produz gás de xisto. Há intenção do governo, porém, de entrar nessa área para diversificar e ampliar a matriz energética brasileira. Embora vislumbre que haverá muita discussão sobre o assunto internamente, do ponto de vista ambiental, o economista defende que o país “precisa viver essa experiência”. A primeira licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em áreas de xisto está prevista para outubro deste ano.

O diretor-geral do Cerne ressaltou que a indústria do xisto norte-americana está vivendo um momento de revitalização. O xisto significa para os Estados Unidos uma saída para a importação de gás do México ou do Canadá. A política atual é voltada para dentro do território, buscando o desenvolvimento de soluções caseiras. A produção de xisto, entretanto, traz consequências. Devido ao fracionamento do subsolo, “provoca em alguns lugares contaminação do lençol freático, alterações do subsolo que até hoje são pouco estudadas”.

A produção de gás de xisto é recomendada no Brasil em algumas áreas. Prates acredita, contudo, que isso não ocorrerá de forma tão rápida como foi nos Estados Unidos, onde “já existe uma cultura de convivência com esse antagonismo entre comunidades, fazendeiros e a indústria do petróleo”. Indicou que em locais como Minas Gerais, na região do São Francisco; no interior de São Paulo; ou na Bacia do Paraná, onde há potencial de xisto, o primeiro momento será de euforia ante a possibilidade de prosperidade. Em seguida, haverá a contra reação, com o movimento de ambientalistas, estimou.

Segundo Prates, a Petrobras já tem alguma experiência na área de xisto no Paraná. Mas avalia que isso não representa uma salvação para o mercado de gás brasileiro de curto prazo. O processo de xisto deverá levar entre cinco e dez anos no Brasil para mostrar uma produção significativa. “O que eu acho que vai salvar [o mercado] e já está indicado nos planos de investimento da Petrobras e no próprio perfil de produção do país como um todo, é o gás do pré-sal. Este entra primeiro [que o xisto] e com volumes mais altos”. A perspectiva, de acordo com ele, é que nos próximos dois a três anos o gás do pré-sal entre no mercado com mais força e amenize o problema de demanda reprimida do gás no Brasil.

Exportador no setor de agronegócio perde US$1 bi por problemas de logística

O agronegócio do Brasil exportará em 2013 volumes recordes do seu principal produto, a soja, mas o setor exportador de grãos amargará gastos extras de mais de 1 bilhão de dólares, por conta dos problemas de logística e infraestrutura do país.
A avaliação é da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), que reúne as principais tradings do setor, num ano em que as exportações de soja deverão atingir uma máxima histórica de mais de 38 milhões de toneladas, aumento de quase 20 % ante a temporada anterior.

Grandes volumes que poderiam representar ganhos, para um setor que lucra com a escala das movimentações, entretanto, têm significado perdas em muitos casos este ano, considerando multas contratuais por atrasos nos embarques de grãos (demurrage) nos portos brasileiros e também custos maiores que os estimados no transporte rodoviário.

“É o pior dos anos em função da demurrage (valor pago pelo exportador pela sobre-estadia do navio) e de perdas nos transportes terrestres”, disse à Reuters o diretor-geral da Anec, Sérgio Mendes.

“Apesar das exportações todas, nunca se perdeu tanto dinheiro.” Além disso, segundo ele, a despesa das tradings com o frete de caminhões – principal meio de transporte de grãos até os portos – excedeu “em muito” o que se previa quando o exportador fechou os contratos com o agricultor.

“Isso, somando as perdas de frete com mais a demurrage, a gente acredita que deve ultrapassar 1 bilhão de dólares no ano.” O valor estimado para as perdas representa mais de 4 % da receita com as exportações do Brasil de soja e milho no ano passado, que somaram 22,8 bilhões de dólares, segundo dados do governo brasileiro.

Em alguns casos, o custo da demurrage, que varia entre 15 a 20 mil dólares por dia, acaba saindo em cerca de 600 mil dólares por embarcação, considerando o custo de todos os dias que a carga levou para ser embarcada, além do planejado.

Ele citou ainda problemas como a falta de equipamentos adequados para agilizar as exportações. Nos portos brasileiros, não há, por exemplo, cobertura de porões dos navios nos berços de atracação, o que impede o procedimento de embarques quando chove.

Além disso, disse Mendes, outros fatores que colaboram para o atraso, como a demora para a retomada das atividades de embarque toda vez que se troca um turno de trabalhadores.

Esses fatores, destacou o executivo, são questões práticas e paralelas às discussões da MP dos Portos, aprovada no Congresso, que poderiam ser resolvidas independentemente de um novo marco regulatório que visa modernizar o setor.

No caso do transporte rodoviário, a nova lei dos motoristas colaborou para elevar o frete ainda mais, num ano de safra recorde, uma vez que reduziu o número de horas que cada profissional pode trabalhar sem descanso.


Fonte: Reuters

Empresa austríaca mira mercado brasileiro de automação logística

TGW se instalou no País em 2011 e fortalece operações para ampliar sua cartela de clientes brasileiros em projetos de automação de centros de distribuição e armazéns para a indústria, transportadoras e operadores logísticos. Empresa quer disseminar a prática da automação como ganho estratégico para prestadores de serviços logísticos

 

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A TGW é uma empresa austríaca que está há cerca de dois anos no Brasil com o objetivo de projetar, produzir e instalar equipamentos de movimentação de cargas e automação para centros de distribuição e armazéns, como sorters e outros equipamentos para utilização em linhas de separação, armazenagem vertical automatizada, cross-docking consolidação e expedição de cargas.

 Segundo o diretor da empresa no Brasil, Philipos Kokkinos, a TGW se instalou no País no final de 2011, por meio de uma joint-venture com uma empresa nacional, e, desde o início de 2013, opera sozinha no mercado brasileiro. “Temos foco em operações integradas para a logística realizamos aproximadamente 400 projetos por ano em automação total ou parcial de centros de distribuição e armazéns para os segmentos de vestuário, varejo, alimentos e bebidas, e-commerce entre outros”, diz o executivo.

Ele conta que os equipamentos desenvolvidos pela marca, que vão desde transportadores para caixas e pallets até miniloads, shuttles, transelevadores e sistemas de sortimento volumes, fazem parte do portfólio de uma empresa tradicional, que foi fundada em 1969 e que se destaca internacionalmente neste mercado. “A TGW foi fundada há 44 anos na Áustria com o objetivo de se tornar um líder internacional de seu segmento. Recentemente, abriu novas plantas na Turquia, China, Suíça, Dinamarca e Brasil e pretende estar nos principais mercados internacionais até 2015”, revela Kokkinos, que informa os resultados mais recentes da companhia: “No ano fiscal 2011/2012, a TGW gerou uma receita de mais de 362,3 milhões de Euros. Este é um crescimento de 22% comparado ao ano anterior. Considerando o ano passado, a TGW cresceu outros 34%”, diz.

No Brasil, a empresa conta com estrutura completa para atender aos mercados e sua sede no ABC Paulista conta com amplo espaço para as atividades industriais, de manutenção e atendimento aos clientes, localizado em Diadema. Entre as missões da empresa no Brasil, além das metas comerciais, está o objetivo de disseminar a automação às transportadores e empresas de logística, como forma de reduzir perdas e aumentar a receita, por meio da redução do contato humano e, por consequência, dos erros, e da maior aferição das cargas.

“A automação permite que a triagem dos volumes ocorra de modo organizado dentro do terminal, com total controle do processo. Além disso, traz uma redução significativa da jornada de trabalho dos operadores do terminal, principalmente das horas extras para atender os picos operacionais, uma redução de avarias e extravios por causa do contato humano e, por fim, permite acesso às informações de cada volume, como confirmação na doca de saída e aferição de peso e volume, o que possibilita a redução da perda de receita por peso e volume não declarado”, diz o diretor da TGW.

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Dentre as aferições realizadas em centros de distribuição com automação, a cubagem e a pesagem dos volumes entram no foco dos transportadores, principalmente para as empresas que operam a carga fracionada. Segundo a TGW, existem estudos que comprovam que os volumes transportados pelas empresas apresentam, em média, um peso declarado 20% menor do que o peso real. Tal diferença de informação pode trazer custos extras para a transportadora, fato que pode ser evitado com o uso de equipamentos de pesagem dentro da operação. Kokkinos lembra que, em armazéns automatizados e em operações que utilizam equipamentos como os citados acima, todas as informações da carga são disponibilizadas online no sistema, dando à empresa subsídios para decisões como o tipo do veículo a ser utilizado para aquele transporte e quais tripulações deverão ser acionadas, evitando que alguns parâmetros sejam excedidos e evitando que o volume ou o peso excedam a capacidade do caminhão.

O retorno do investimento em um projeto de automação para um centro logístico ou de distribuição depende de uma série de fatores, como porcentagem de volumes que podem ser transportados pelo sistema, quantidade de caixas movimentadas por ano, porcentagem de peso não declarado entre outros. “Estimamos que o ROI para um terminal que movimente cerca de 60.000 volumes por dia e com parcela de 85% do total de volumes transportáveis no sistema seja de 12 a 18 meses”, diz Kokkinos.

Diferenciais

Sabedor do crescente interesse dos transportadores brasileiros por sistemas de automação e ciente do grande número de players atualmente em atividade no segmento, Philipos conta um pouco sobre os diferenciais dos equipamentos e projetos da TGW: “Produzimos mais de 500 miniloads por ano e cerca de 150 km de esteiras transportadoras. Os equipamentos são padronizados, de construção modular e projetados para que haja menor consumo de energia e o mínimo de manutenção, gerando benefícios adicionais para os clientes como alta disponibilidade e redução do custo fixo. Além disso, os projetos, na sua fase de venda, são conceituados depois de um estudo aprofundado dos parâmetros de projeto análise das características operacionais, que variam de projeto a projeto. Somente depois deste entendimento dos requisitos do projeto é que iniciamos a elaboração de layouts e especificações dos equipamentos e controles, consolidados em uma proposta técnica e comercial”, finaliza o executivo da TGW.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Portos brasileiros terão de se adaptar a novas regras

Portos brasileiros terão de se adaptar a novas regras

Depois de quase 50 horas em quatro dias de longas sessões, o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 9/2013 da Medida Provisória 595/2012, conhecida como MP dos Portos, foi, enfim, aprovado pelas duas casas legislativas. Com 53 votos favoráveis, sete contrários e cinco abstenções, o Senado Federal discutiu e votou o texto em menos de 14 horas. O PLV perderia a validade caso não fosse votado até a meia-noite dessa quinta-feira (17).

Sem alterações em relação ao texto enviado pela Câmara dos Deputados, o novo marco regulatório do setor segue agora para sanção da presidente da República, que tem 15 dias úteis para fazê-lo. 

Entre as mudanças previstas pelo novo documento, uma é a possibilidade de concorrência entre portos públicos e terminais privados. Um dos artigos, inclusive, permite à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) disciplinar a utilização das instalações portuárias privadas, mediante remuneração adequada ao titular do contrato. Dessa forma, várias restrições existentes na utilização desses terminais privados por terceiros poderão ser eliminadas.

O PLV prevê cinco tipos de instalações portuárias fora da área do porto organizado, que é público: terminal de uso privado, estação de transbordo de carga, instalação portuária pública de pequeno porte, instalação portuária de turismo e terminal indústria. Para a exploração deles, é necessária uma autorização, precedida de chamada ou anúncio público. Se, nessa chamada, surgirem mais interessados do que o pleiteante inicial, haverá um processo seletivo público, em que serão usados como critério de julgamento fatores como maior capacidade de movimentação, menor tarifa ou menor tempo de movimentação de carga.

A concessão do terminal indústria tem um processo ainda mais simplificado, com a dispensa da chamada ou anúncio público. As exigências são que sua instalação não cause interferência em porto organizado existente nas proximidades e se destine à integração de áreas industriais ou de produção e estoque de produtos agropecuários ou minerais e hidrocarbonetos do mesmo grupo econômico. O terminal indústria, embora teoricamente realize movimentação exclusiva de cargas pertencentes ao autorizado, poderá ser utilizado por terceiro, mediante remuneração.

O projeto de conversão dá à Presidência da República o poder de definir, por decreto e a partir de proposta da Secretaria de Portos, as áreas dos portos organizados, que são públicos. Na prática, isso significa que poderá ser reduzida a abrangência de alguns portos, com a liberação de espaço para terminais privados.

Como regra geral, os contratos de concessão e arrendamento terão prazo de até 25 anos, prorrogável uma única vez, até atingir o prazo máximo de 50 anos. A exigência para isso é que o arrendatário ou concessionário promova os investimentos necessários à expansão e modernização das instalações portuárias.

O PLV mantém o Órgão de Gestão de Mão de Obra (OGMO), entidade sem fins lucrativos que atua no setor portuário, com caráter administrativo, fiscalizador e profissionalizante. Os OGMOs já existiam na Lei dos Portos com a função de recrutar trabalhadores avulsos para a movimentação de cargas nos portos organizados. No entanto, a proposta faculta aos titulares de instalações portuárias privadas a contratação de trabalhadores por prazo indeterminado, conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Isso significa que essas instalações portuárias privadas ficarão desobrigadas de usar trabalhadores avulsos recrutados pelos órgãos. 



Sem alterações, Projeto de Lei de Conversão da MP 595/2012 segue para sanção da presidente da República.

 

Transportadora Americana próxima de concluir projeto de automação

Sistema que automatiza conferência de carga deve estar concluído em 60 dias


Redesenhar todo o sistema de conferência, garantindo maior confiabilidade e rapidez. Com este objetivo, a Transportadora Americana (TA) iniciou um projeto de padrões rigorosos nessa área há dois anos. O ponto de partida foi reescrever todo o fluxo que a carga percorre – coleta, transferência e distribuição. A primeira etapa, concluída ainda em 2012, promoveu a automação em todo o processo de distribuição, que passou a contar com conferência eletrônica nas oito principais filiais da empresa, instaladas na região Sul e Sudeste do país, responsáveis por mais de 90% das entregas da empresa.

Cumprida essa parte do projeto, foi a vez da TA implantar a melhoria na fase de coleta. “Seis filiais, desse universo de oito, já estão com o sistema totalmente implantado e operando com sucesso. Em até 60 dias, chegaremos nas filiais de São Paulo e Rio de Janeiro, fechando o circuito”, explica Dalton Vecchini, gerente de Tecnologia da empresa. Totalmente desenvolvido pelas equipes de TI e Automação da Transportadora Americana, o projeto exigiu cerca de R$ 2 milhões em recursos tecnológicos, pesquisas e treinamento dos profissionais envolvidos com as etapas de conferência de carga. O novo sistema opera com banco de dados Oracle, em plataforma Microsoft e com coletores Intermec.

“Outra inovação foi a troca das etiquetas com código de barras unidimensional para bidimensional, com leitura óptica. Com esse formato, de leitura em 2D,  ganhamos em espaço físico para agrupamento das informações, qualidade da impressão e redução bem significativa nas despesas com reimpressão. Isso porque neste formato, as etiquetas têm sua integridade melhor preservadas durante todo o trajeto que a carga percorre”, explica Dalton.

O resultado final de todo o projeto é ter uma empresa mais produtiva, com sistema de conferência de carga mais preciso, de alta confiabilidade e agilidade no atendimento.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Lucro da Ecorodovias sobe 3,5% no 1º trimestre, para R$ 111,2 milhões

Receita bruta da companhia cresceu fortemente: 41,3%


A Ecorodovias Infraestrutura e Logística registrou lucro líquido de R$ 111,2 milhões no primeiro trimestre de 2013, o que representa um crescimento de 3,5% em comparação a um ano antes.

O crescimento da companhia foi impulsionado por um aumento de 41,3% na receita bruta, para R$ 626,1 milhões. A receita com pedágio - principal gerador de faturamento - cresceu 5,5% na comparação, para R$ 409 milhões.

Também ajuda na comparação a incorporação das receitas do Tecondi, terminal no litoral paulista que acrescentou R$ 145 milhões à empresa neste trimestre. Não há comparação com um ano antes.

Impediram um maior crescimento a alta de 106% do prejuízo financeiro, que atingiu R$ 74,6 milhões nos três primeiros meses de 2013. Essa linha do balanço teve influência de maiores despesas com juros sobre debêntures e financiamentos e por variação monetária.

A partir deste trimestre, a Ecorodovias passou a consolidar os resultados das empresas Elog e STP em seu balanço através de equivalência patrimonial e efeitos de ativos e passivos nos investimentos — seguindo nova norma contábil.

Fonte: Fábio Pupo / Valor

Faltando poucas horas para fim do prazo, MP dos Portos é aprovada

Após Câmara dos Deputados, ontem foi o Senado que aprovou as mudanças nos portos desejadas por Dilma


Depois de mais de sete horas de sessão, o Plenário do Senado aprovou ontem (16) a MP dos Portos (MP 595/2012), que estabelece novas regras de licitação e funcionamento para os portos do país. Foram 53 votos a favor, 7 contra e 5 abstenções. A MP perderia a validade à meia-noite.

Desde o início do debate, a oposição manifestou-se contra a votação da matéria, alegando que não houve tempo suficiente para o exame do texto. Os líderes José Agripino (DEM-RN), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) chegaram a impetrar mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo uma liminar para suspender a sessão.

Em resposta, Eduardo Braga (PMDB-AM), relator da MP, e outros senadores da base argumentaram que a matéria foi amplamente discutida durante sua análise em comissão mista do Congresso e que houve poucas mudanças na Câmara. 

O presidente do Senado, Renan Calheiros, garantiu ter seguido, no processo de votação, todas as regras do Regimento Interno no Senado e da Constituição. 

Fonte: Agência Senado

Inaugurado em Embu das Artes (SP) o novo condomínio logístico construído pela WTorre

Um dos maiores construídos pela empresa até hoje, condomínio se localiza às margens da Régis Bittencourt


Em parceria com a DVR Participações, a WTorre Engenharia inaugurou nesta semana o novo condomínio logístico construído pela empresa. Entregue em janeiro, o DVR Business Park Embu, no km 282 da Rodovia Régis Bittencourt, está localizado na cidade de Embu das Artes (SP). 

O condomínio possui 101.071 metros quadrados construídos, em uma área total de 240 mil metros quadrados, divididos em nove unidades de galpões prontos para atender empresas de logística, distribuição e armazenagem, além de indústrias. São 243 docas com 12 metros de pé direito, equipadas com restaurante, vigilância armada, CFTV, sprinklers, iluminação zenital e portaria blindada. Além disso, o DVR Business Park Embu, um dos maiores condomínios de galpões já construídos pela WTorre Engenharia, tem piso industrial de alta performance, cobertura metálica e fechamentos laterais metálicos.

A WTorre Engenharia e a DVR Participações mantêm parceria há dez anos, ao longo da qual já foram construídos mais de 500 mil metros quadrados de empreendimentos estruturados com as mais modernas tecnologias de construção.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

TNT Mercúrio é reconhecida como melhor transportadora em prêmio no Rio Grande do Sul

Empresa é vencedora pela quarta vez do Top of Mind no estado; Prêmio é promovido pela Revista Amanhã 

A TNT Mercúrio, empresa líder no transporte de cargas expressas, conquistou, na última segunda-feira (13), a primeira posição na categoria “Melhor Transportadora” no Prêmio TOP of Mind 2013, realizado pela Revista Amanhã – do Rio Grande do Sul.

Segundo dados coletados pela empresa Segmento Pesquisas, a TNT Mercúrio foi a preferida entre 1200 entrevistados, sendo citada por 12,9% das pessoas na categoria “Melhor Transportadora”. É a quarta vez que a TNT é reconhecida na premiação gaúcha.

O certificado foi recebido pelo diretor de operações e tecnologia da TNT Brasil, Fabiano Fração, em cerimônia realizada no Grêmio Náutico União. “Para nós, o prêmio é um grande reconhecimento dos clientes da região. Acreditamos que esse prestígio reforça nosso constante esforço para garantir a qualidade de nossos serviços”, conclui o executivo.

O prêmio é realizado há 23 anos pela Revista Amanhã. O objetivo é avaliar os índices de lembrança no Rio Grande do Sul, entre pessoas de ambos os sexos, com idades entre 16 e 65 anos e de todas as classes sociais, proporcional à população das regiões de Porto Alegre, Grande Porto Alegre e interior.

Construir ferrovias é mais importante que rodovias para o país, defende presidente da EPL

Para Bernardo Figueiredo, País inverte logística ao fazer transporte de longa distância por rodovias

 

A construção de ferrovias é mais importante para o país do que a duplicação ou ampliação da malha rodoviária. A avaliação é do presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Para ele, o país está invertendo a sua logística, pois faz o transporte de longa distância por meio das rodovias e utiliza as ferrovias apenas para curtas distâncias.

E qualquer análise que se faça diz exatamente o contrário: a ferrovia é mais competitiva na longa distância e a rodovia é mais competitiva na curta distância. Nós temos um custo logístico muito alto em função dessa inversão, estamos transportando da forma errada, e a rodovia é estruturalmente mais cara do que as outras modalidades na longa distância”, avalia.

Segundo Figueiredo, um único trem é capaz de substituir até 300 caminhões no transporte de cargas. Para ele, é preciso providenciar urgentemente a substituição do transporte rodoviário pelo ferroviário, porque isso vai impactar positivamente nos portos, no descongestionamento das rodovias, na travessia dos centros urbanos e na redução do custo logístico. “Temos que construir urgentemente uma malha interior que permita tirar a pressão que tem no [sistema] rodoviário hoje e transferir a carga com menores custos para o ferroviário”.

O Programa de Investimentos em Logística, lançado em agosto do ano passado pelo governo federal, prevê a duplicação de 7,5 mil quilômetros de rodovias e a construção de 10 mil quilômetros de ferrovias, com concessão à iniciativa privada.
Fonte: Sabrina Craide / Agência Brasil

terça-feira, 14 de maio de 2013

Importações aumentam e cuidados precisam ser redobrados para o envio de mercadorias

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, de janeiro a março, as empresas brasileiras importaram US$ 55,9 bilhões, valor 6,33% acima do que foi importado no mesmo período do ano passado. Para o Diretor da Hawk International, empresa de comércio exterior, é aconselhável ter o conhecimento básico das legislações pela complexidade e restrições do sistema de importação brasileiro antes de embarcar suas mercadorias.

“O comércio exterior consiste em leis e burocracia; por isso, o empresário precisa conhecer a empresa auxiliadora exportadora e também os produtos, as tributações, Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e benefícios fiscais dele na região além, claro, de buscar empresas confiáveis e profissionais para o auxiliarem. Como o processo, desde a origem até a entrega na empresa, envolve diversas etapas, sugerimos aos clientes que sempre guardem as documentações, como: câmbios e outras similares que são realizadas pelo próprio importador, pois caso necessite terá como levantar as informações em qualquer incidência”, explica Fernando Rodovalho, Diretor da Hawk International.

Um dos processos mais usados é o embarque Marítimo, que consiste na importação através de contêiner de diversos tamanhos e estruturas dependendo do tipo de produto (sólidos, químicos ou líquidos) e necessidades especiais. No entanto, antes do produto ser embarcado, ainda são necessárias às documentações principais: Invoice, Packing list, Conhecimento de carga (HBL), Licenciamento de importação (LI) e o Seguro da carga, as quais devem ser manuseadas pela empresa exportadora junto a outros agentes.

“Nem todos os produtos necessitam do Licenciamento de importação, mas devem constar nas outras documentações a NCM”, ressalta Rodovalho. “Já para ser carregado, é crucial fazer a inspeção e comprovação da qualidade, que será enviada ao importador. Com a aprovação da inspeção realizada, ele decide se embarcará ou não o processo evitando, assim, os prejuízos ou riscos indesejados de não receberem os produtos conforme o solicitado.”

E após todo o processo da embarcação e asseguração, é feita e enviada a documentação Invoice - Packing list e HBL para o despachante aduaneiro, responsável pelo registro da importação. A documentação é conferida pela Receita Federal Brasileira, que aplica a tributação e custo de acordo com a NCM de cada produto através da DI (Declaração de Importação).

Segundo Rodovalho, após a confirmação e emissão do comprovante de importação, o produto já pode ser entregue ao importador, via rodoviária, pelo sistema logístico.

Fonte: Portal Logweb