quinta-feira, 18 de julho de 2013

QR Code COMO UTILIZÁ-LO?

Saiba quando é vantagem aplicá-lo
O QR Code está em diversos lugares e nas embalagens de produtos também. Vitrines de lojas os exibem em meio a suas ofertas.
Mas afinal o que é QR Code?




O QR Code (Quick Response Code ou código de resposta rápida) foi criado por uma empresa japonesa em 1994 para identificar peças automobilísticas. Desde então, tem sido adotado com sucesso para os mais diversos usos no Japão, e vem ganhando popularidade em outros países como o Brasil.

Ele é um exemplo do chamado mobile tag, que são códigos bidimensionais (2D) que permitem, por exemplo, encriptar URLs, contatos, entre outros dados, sendo possível ser escaneado e decodificado por dispositivos móveis com câmera, como os smartphones. O QR Code é um dos padrões de mobile tag mais difundidos atualmente, mas existem outros tipos, como o BeeTagg, DataMatrix, Aztec, entre outros.

A grande diferença de um mobile tag para um código de barras tradicional é que este consegue encriptar  penas dados numéricos com até 20 dígitos, enquanto que um QR Code, por exemplo, permite encriptar também dados alfanuméricos e com uma capacidade de armazenamento muito maior (7.089 numéricos e 4.296 caracteres alfanuméricos), além de nãorequerer um aparelho específico de leitura ou criação dos ódigos, bastando um celular com câmera e um leitor do código instalado.






Além disso, o uso de QR Codes é livre de qualquer licença, os direitos pertencem à empresa japonesa que criou o código, porém, optou por não utilizá-los.

No Brasil, a primeira utilização do QR Code na propaganda foi de autoria da Fast Shop, em 2007, quand  instigou o público a “desvendar o código” para ter acesso a ofertas. Pesquisa recente da Nellymoser aponta que o uso do QR Code cresceu mais de 476% nas revistas americanas.

Recentemente a Shefa lançou uma embalagem com QR Code com objetivo de aumentar o relacionamento do cliente com a marca. Ao escanear o código, com um Smartphone ou Tablet, o consumidor acessa o canal da Shefa no YouTube e assiste a comerciais do produto. Além disso, pode acessar a página no Facebook e o perfil no Twitter.

“Com esta iniciativa, a Shefa se posiciona como uma empresa moderna e que busca uma comunicação rápida e próxima com o consumidor”, explica Luciana Galvão, gerente de marketing para América do Sul da SIG Combibloc, produtora das embalagens da Shefa.

Para viabilizar a plataforma deste projeto, a Shefa escolheu a Scanbuy, como a provedora da solução. “A plataforma ScanLife da Scanbuy permite à Shefa adicionar novas experiências e conteúdos ao longo do tempo, sem alteração dos códigos nas embalagens, e fornece métricas avançadas sobre a atividade, incluindo o perfil e localização dos consumidores”, finaliza Bernardo Abecasis, diretor
geral da Scanbuy no Brasil.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

ANTT lança campanha para alertar os riscos do transporte irregular

ANTT lança campanha para alertar os riscos do transporte irregular
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Para prevenir a contratação de um transporte pirata, os passageiros devem consultar os dados do veículo antes de começar a viagem
16/07/2013
Com a ideia de que quem viaja de transporte pirata pode ficar pelo meio do caminho, o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) lançou campanha publicitária para alertar para os riscos do transporte irregular, especialmente com a proximidade da Jornada Mundial da Juventude, que deve atrair 2,5 milhões de pessoas ao Rio de Janeiro.
As peças publicitárias já começaram a ser exibidas em rádios e redes sociais. Para prevenir a contratação de um transporte pirata, os passageiros devem consultar os dados do veículo antes de começar a viagem. Com informações como placa do ônibus, nome e CPF do motorista e CNPJ da empresa, os usuários podem entrar em contato com a agência pelo telefone 166 ou pelo site da ANTT para saber se o transporte está regularizado. Empresas que fazem fretamento de ônibus também devem ter os dados checados.
O Ministério dos Transportes alerta que, além do risco de perder a vida, quem viaja de transporte pirata não tem direito ao apoio da empresa em caso de acidentes. “A empresa pode simplesmente não cumprir o contrato e desaparecer, deixando você e os outros passageiros na mão. Não há exigência das certidões criminais dos motoristas, ou seja: um criminoso pode estar conduzindo o ônibus”, alerta uma das peças publicitárias do governo. A ANTT criou um site específico para orientar os participantes da Jornada Mundial da Juventude sobre o transporte de ônibus. No site, os usuários poderão consultar as empresas regularizadas na ANTT, bem como linhas, horários e tarifas. Também é possível saber a situação das rodovias federais concedidas, legislação e documentação de porte obrigatório.
No transporte fretado de passageiros devem ser portados o Certificado de Registro para Fretamento, autorização de viagem, nota fiscal, lista de passageiros, apólice de seguro, laudo de inspeção técnico, comprovante do vínculo dos motoristas e formulário para registro de reclamações de dano ou extravio de bagagem.
Excepcionalmente para as viagens com destino às cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Aparecida (SP) durante a Jornada Mundial da Juventude, será permitido que o veículo tenha apenas o registro de viagens sob o regime de fretamento em veículos não habilitados na ANTT, desde que esteja em condições adequadas para a prestação do serviço.
Já quem contrata transporte regularizado pode exigir vários direitos como o transporte com pontualidade, segurança, higiene e conforto, o auxílio no embarque e desembarque no caso de crianças, idosos ou pessoas com dificuldades de locomoção e o transporte gratuito de bagagens de até 30 quilos.
Os passageiros que viajam em ônibus regulares também devem receber informações como horários, tempo de viagem, localidades atendidas e preço de passagem e ter imediata assistência no caso de acidentes. Todos os passageiros de linhas regulares viajam garantidos por seguro de responsabilidade civil e pelo seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Dpvat).

Fonte: Ministério dos Transportes/ASCOM.

terça-feira, 16 de julho de 2013

"Solução para mobilidade urbana é transporte de massa”, afirma Clésio Andrade

Presidente da CNT falou sobre a importância da expansão do metrô de Belo Horizonte.

  “Solução para mobilidade urbana é transporte de massa”, afirma Clésio Andrade
O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), senador Clésio Andrade, falou sobre um dos temas que mais preocupam os brasileiros na atualidade: o transporte público. Na última quinta-feira (11), ele comentou que a solução para a mobilidade urbana nas grandes cidades é o investimento em transporte de massa.

“Transporte de massa é metrô, de superfície ou subterrâneo, e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Ônibus não é transporte de massa, ele deve ser utilizado de forma complementar”, explicou o dirigente da CNT.

Sobre a região metropolitana de Belo Horizonte, por exemplo, Clésio Andrade afirmou que devem ser investidos R$ 25 bilhões na área. “São necessários 200 km, entre metrô de superfície, subterrâneo e VLT. Só assim vamos conseguir tirar os carros das ruas e garantir uma melhor qualidade de vida à população”, disse Clésio Andrade.

Na capital mineira, o parlamentar destacou que a obra precisa ser concluída com a ampliação dos serviços para o bairro Barreiro e para as cidades de Contagem e Betim. “Com a expansão do sistema, vamos transportar 900 mil passageiros por dia. Hoje, são apenas 220 mil”, disse.

ANTT tem prazo para publicar editais de licitação de linhas de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros

Duas mil linhas devem ser licitadas. Sentença prevê multa diária de R$ 5 mil, em caso de descumprimento. 

Na última sexta-feira (12), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) recebeu o prazo de dez dias para publicar os editais de licitação de todas as linhas de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros do país com extensão superior a 75 km. A determinação do Ministério Público Federal (MPF) abrange cerca duas mil linhas, que operam de forma irregular desde 2008.

A sentença, resultado de ação civil proposta pelo MPF/DF em 2011, prevê multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento. A necessidade de licitação prévia para a exploração do serviço de transporte público está prevista na Constituição de 1988. Em 1993, com o objetivo de garantir a continuidade do serviço, um decreto presidencial prorrogou as permissões em vigor por 15 anos.

Mas o período, que deveria ser utilizado para o governo e as empresas se adequarem às regras, não foi respeitado. Só em 2007, segundo a própria ANTT, os estudos para viabilizar a licitação das linhas tiveram início, apenas um ano antes de o prazo estabelecido expirar. Por mais de uma vez a ANTT firmou cronogramas para regularizar o problema, mas as licitações nunca foram concluídas.

Segundo a última proposta da ANTT, a publicação dos editais deveria ter ocorrido em abril do ano passado e a transição dos serviços estaria completa até maio de 2013.

Improbidade administrativa
A sentença alerta que, em caso de descumprimento das determinações judiciais, as autoridades poderão responder pelo crime de desobediência, que prevê de 15 dias a seis meses de prisão, além de multa. Elas também poderão ser responsabilizadas por improbidade administrativa.

 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A Melhor Forma para Reduzir Custos em Armazéns



Quer reduzir custos com as operações de movimentação e armazenagem
de materiais de uma forma rápida e inequívoca?

Não existe uma fórmula mágica para isso, basta focar naquilo que realmente "pesa" em um Centro de Distribuição.

Os custos com mão de obra respondem por 40% a 60% do custo total  de um armazém, portanto, a receita para reduzir custos com a movimentação e armazenagem de materiais passará necessariamente pela mão-de-obra.

Muitos gerentes, coordenadores e encarregados da área logística acreditam
que basta implantar uma nova tecnologia (possivelmente um software WMS - Warehouse Management System) ou investir em um novo equipamento para alcançar maior produtividade e, consequentemente, reduzir o efetivo operacional. Apesar de estarem relativamente certos, precisam rever essa visão. A melhor forma de reduzir custos em armazéns passa, na maioria das vezes, por uma melhor gestão da equipe e por uma revisão dos processos-chave da operação.

Uma boa gestão de pessoal converte “recursos humanos” em “capital humano”, transformando-os em agentes inteligentes e proativos, que poderão, efetivamente, identificar e implementar melhorias nos processos. E em armazéns, particularmente, a melhoria bottom-up (de baixo para cima) é muito mais eficaz que o tradicional modelo top-down (de cima para baixo).

Uma pesquisa realizada há alguns anos atrás nos EUA, conduzida pela
Material Handling Management, batizada de “Census of Distribution” apontou que 80% dos profissionais de logística pesquisados afirmaram que a melhoria dos processos havia trazido o mais positivo impacto sobre as operações e infraestrutura do armazém, sobressaindo sobre os resultados obtidos com novas tecnologias e novos equipamentos.

Portanto, apoie programas internos que motivem a participação dos  funcionários na melhoria dos processos. Defina metas e indicadores. Planeje, execute e controle. Compartilhe parte dos ganhos obtidos com a equipe. E melhore o moral dos seus funcionários, criando um confortável, limpo e seguro ambiente de trabalho.

Em paralelo, trabalhe no mapeamento, análise e revisão dos processos do
Centro de Distribuição, eliminando lacunas e redundâncias.

Elimine possíveis barreiras que possam comprometer a comunicação entre
você e sua equipe. Esteja mais presente no chão de armazém.

Encoraje seu pessoal a adotar conceitos como Lean Logistics e Six Sigma.
Implemente projetos de melhoria contínua, para que a sua operação tenha
respostas rápidas e eficientes para as mudanças de mercado.

Confie em sua equipe e conceda autonomia. E usufrua os resultados
obtidos!

WMS - Warehouse Management System...por que ter um?

Há alguns anos o WMS deixou de ser um artigo de luxo para se tornar uma ferramenta essencial no dia a dia de qualquer operação de movimentação e armazenagem de materiais. 

Seguramente qualquer operação logística se beneficiará do uso dessa importante ferramenta, porém é preciso avaliar os custos com a aquisição e implantação do sistema, comparativamente com os benefícios a serem obtidos.

O WMS é uma ferramenta robusta e complexa, requerendo enormes esforços iniciais, principalmente com a parametrização do sistema e com a constante manutenção dos mesmos, que garantirá o seu perfeito funcionamento.

Defensores dos sistemas WMS argumentam que:
• WMS reduzirá os estoques
• WMS reduzirá os custos com mão-de-obra
• WMS aumentará o uso da capacidade de estocagem
• WMS aumentará o serviço ao cliente
• WMS aumentará o nível de acuracidade dos estoques.

A implantação do WMS, associado à automação da coleta de dados, realmente levará a uma maior acuracidade da informação dos estoques, redução na mão-de-obra e em uma maior capacidade de melhor atender aos seus Clientes, através da redução dos tempos de ciclo. Expectativas quanto à redução de estoques e melhor utilização do espaço cúbico disponível nem sempre serão concretizadas.

Apesar dos benefícios que possam ser obtidos com a redução da mão-de-obra, a decisão de investir ou não em um sistema WMS estará diretamente condicionada ao nível de serviço exigido pelos seus Clientes e à capacidade do sistema de preencher as lacunas existentes e agregar valor.

Com um bom sistema WMS você poderá, por exemplo, praticar o PEPS (Primeiro que Entra, Primeiroque Sai) ou o FEFO (First Expired, First Out), realizar cross-docking, atender pedidos emergenciais, reduzir stockouts, diminuir sensivelmente o risco de obsolescência de itens de baixo giro, disponibilizar informação de estoques em tempo real, realizar o inventário cíclico ou rotativo, etc.

Além disso, o WMS permite gerar uma gigantesca e valiosa base de dados para o cálculo de indicadores de desempenho e métricas ordinárias. 

Para Operadores Logísticos é uma ferramenta essencial. Para os Embarcadores, deve ser cuidadosamente avaliada, levando em conta aspectos técnicos e financeiros.

Uma vez decidido pela implantação, é necessário tomar um passo anterior: a otimização da infra-estrutura física existente e a revisão dos processos-chave. Sem isso, automatizaremos o que está ruim, portanto, teremos muitas dificuldades em obter os benefícios esperados.

A implantação requer muitos cuidados. As principais falhas envolvem:
• Estabelecer um plano de implantação irreal
• Comprar um sistema de baixo custo e esperar altos resultados
• Não desenvolver um plano de contingência
• Dados insuficientes
• Subestimar a complexidade da operação
•Não treinar a equipe operacional no sistema
•Falta de recursos financeiros

Invista tempo no planejamento da implantação. Tenha especial cuidado com a fase de transição, do sistema anterior para a nova solução. Tenha um cronograma detalhado, estabelecendo atividades, prazos e responsabilidades. Imaginar que um projeto dessa complexidade não apresentará falhas é utópico. Mas, atuando de forma organizada, os erros serão minimizados, e em cerca de 3 a 6 meses você terá à sua disposição uma poderosa ferramenta de gestão!

Novos portos devem demorar a reduzir 'caos logístico'

Os novos investimentos em portos que o governo pretende anunciar ainda este ano para a região Norte dificilmente conseguirão evitar um estrangulamento nos embarques da próxima safra. E é bastante possível que as filas de caminhões que este ano se viram nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) acabem se transferindo parcialmente para lá.

"Portos levam de três a quatro anos para serem construídos", afirmou o gerente executivo de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Wagner Cardoso. No entanto, a obtenção de licenças ambientais e de instalação costuma ser demorada. "A Odebrecht levou nove anos para conseguir uma licença para Santos", exemplificou. Além disso, na região Norte o processo tende a ser complexo por envolver áreas de floresta e populações indígenas.

A CNI classifica de urgente a retomada dos investimentos em portos na região, para evitar um colapso. Estudo elaborado pela entidade informa que, na safra 2011/12, foram embarcados 10,8 milhões de toneladas por esses portos. Essa é também a atual capacidade instalada deles.

Segundo o estudo elaborado pela entidade, a saída de mercadorias pelos portos chegará a 50 milhões de toneladas em 2020. Mas, bem antes disso, já em 2014, o volume de carga destinada ao Norte pode dobrar.

Logística - Isso ocorrerá por causa da conclusão do asfaltamento da BR-163, que liga o Centro-Oeste à região Norte, o que fará com que parte da produção deixe de ser escoada por Santos e Paranaguá. A CNI estima que esse volume seja da ordem de 10,5 milhões de toneladas.
 
A rodovia, que na visão da CNI representa uma "quebra de paradigma" em termos de escoamento da exportação, é aguardada há décadas. "Mas agora ela já está toda contratada", disse Cardoso, que esteve recentemente na região. "Em dezembro, o asfalto já chega a Miritituba (PA)". Trata-se de um porto no rio Tapajós, no qual os grãos podem ser embarcados em chatas e chegar aos portos do Pará. Gigantes do agronegócio estão instaladas nessa área. Com o asfaltamento, a previsão é que se intensifiquem os embarques a partir desse ponto.

Potencialmente, a região Norte pode ser o canal de escoamento para toda a produção de grãos que ocorre acima do paralelo 16 Sul, que na última safra chegou a 55,6 milhões de toneladas. A CNI estima que a consolidação de rotas para o Norte representará queda de 30% a 40% no custo de transporte dos grãos.

Além de mais barata no percurso interno no continente, a rota proporciona também economia de tempo para a chegada do produto à Europa e aos Estados Unidos. A viagem de Santarém (PA) para o porto de Roterdã leva 12,8 dias, ante 15,1 dias a partir de Santos e 15,4 dias de Paranaguá.
O governo sabe da importância dos portos da região Norte para o agronegócio e por isso corre contra o tempo. Dos 50 novos terminais portuários privados autorizados na semana passada, 27 são na região.

Além disso, a primeira leva de licitações para investimentos nas áreas pertencentes aos portos públicos será formada pelos portos do Pará e pelo porto de Santos. O edital deverá ir a consulta pública até o final deste mês.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Investimentos em tecnologia garantem segurança e eficiência operacional das ferrovias da Vale

Um dos equipamentos de manutenção de via mais modernos em operação nas ferrovias brasileiras chegará à Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) este ano.  Conhecida como “renovadora de linha”, a máquina, que custou US$ 13 milhões, faz a troca de dormentes e trilhos e a fixação da linha férrea de forma automatizada e contínua. Com isso, as manutenções programadas da EFVM passarão a ocorrer de forma ainda mais dinâmica. Como resultado, há ganhos tanto em segurança quanto em produtividade na Vitória a Minas.

A renovadora de linha que percorrerá a EFVM a partir deste ano será a segunda máquina do tipo a operar em uma ferrovia brasileira. A primeira, também adquirida pela Vale, foi implantada na Estrada de Ferro Carajás (EFC) e é apenas um dos equipamentos utilizados pela mineradora em sua malha como forma de garantir segurança, eficiência e produtividade. Como parte das iniciativas voltadas a esse fim, a Vale desenvolve ainda uma série de outras ações contínuas para reforçar, a cada dia, a excelência e a segurança operacional em sua malha ferroviária.

Raio X
Responsável por percorrer toda a linha em busca de eventuais falhas e defeitos nos trilhos e nos demais componentes da via férrea, o Carro Controle, que também integra o conjunto de máquinas utilizadas na manutenção das ferrovias da Vale, detecta as anomalias encontradas ao longo da malha e sinaliza os pontos onde há necessidade de manutenção. É uma espécie de Raio X, que gera relatórios sobre as condições de via e apresenta os locais onde é necessária uma ação direta.

Um outro exemplo de máquina de grande porte utilizada pela Vale na manutenção de suas ferrovias é a desguarnecedora a vácuo. Como o próprio nome sugere, o equipamento utiliza bombas a vácuo de alta potência para fazer a limpeza de lastro por sucção. Um dos seus diferenciais é a capacidade de alcançar pontos específicos da via que não podem ser acessados por outros tipos de máquina. Inédita no Brasil e operada somente pela Vale, custou US$ 2,5 milhões.

Também faz parte das aquisições feitas pela Vale nos últimos anos a esmeriladora de AMV (Aparelho de Mudança de Via), equipamento que permite a remoção de defeitos superficiais em trilhos e componentes de AMV. Na prática, o equipamento melhora o contato da roda do trem com os trilhos ferroviários e aumenta a vida útil desses componentes.

Sinalização
A Estrada de Ferro Vitória a Minas conta ainda com um complexo sistema de controle de tráfego ferroviário dotado das mais avançadas tecnologias disponíveis no mercado. Esses fatores garantem alta capacidade de transporte, eficiência energética e segurança operacional no transporte de pessoas e de cargas pelos seus 905 quilômetros de extensão. Recentemente foram investidos mais de US$ 100 milhões na modernização do sistema, que é composto de equipamentos de automação e redes de dados e de voz que garantem a circulação ordenada e segura dos mais de 70 trens que trafegam na EFVM diariamente.

“As ações contínuas que desenvolvemos, somadas aos investimentos em tecnologia, fazem parte da nossa busca constante por uma operação cada vez mais segura e eficiente”, declara o diretor da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), Carlos Quartieri.

EFVM
Considerada a ferrovia mais produtiva do Brasil e uma das mais modernas do mundo graças aos investimentos em tecnologia e recursos humanos, a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) tem 905 quilômetros de extensão e transporta cerca de 40% de toda carga ferroviária do país. Por ela circulam pelo menos 60 tipos de produtos, como minério de ferro, aço, soja, carvão, calcário, entre outros.

Além de operar no transporte de cargas, pela EFVM passa o único trem de passageiros do Brasil que percorre longas distâncias diariamente. Durante o percurso, o passageiro tem à disposição belas paisagens, história, comodidade e segurança.

Com o passar dos anos, as operações da EFVM foram modernizadas para aumentar a eficiência, a capacidade, a produtividade e a segurança, essa última trabalhada pela Vale por meio de ações de conscientização realizadas junto às comunidades situadas ao longo da ferrovia durante todo o ano.
Blitzen educativas em passagens em nível (locais onde há cruzamento entre a ferrovia e as estradas), divulgação de dicas de segurança em rádios e jornais, visitas de autoescolas às áreas da Vale e jogos educativos nas comunidades fazem parte das atividades. Além disso, empregados da mineradora que atuam na operação ferroviária realizam palestras mensais em escolas de primeiro e segundo graus situadas ao longo do trecho com o objetivo de conscientizar crianças, adolescentes e adultos sobre a importância da convivência segura e harmônica com a ferrovia.

10 Importantes Dicas para uma Separação de Pedidos mais Eficiente

A atividade de separação de pedidos (ou picking em inglês) é aquela que concentra o maior volume de recursos humanos, equipamentos e tecnologia em um armazém, e por isso, representam de 50% a 60% de seu custo operacional.
Quando nos deparamos com problemas de produtividade em um armazém, o primeiro impulso que temos é o de investir em novas soluções tecnológicas e em novos equipamentos. Em muitos casos isso não resolverá os problemas existentes. Muito provavelmente uma simples mudança em procedimentos operacionais poderá ser mais eficiente, econômica e rápida do que grandes investimentos em tecnologia.

Aqui vão 10 importantes dicas para ter uma operação de movimentação e armazenagem mais eficaz.

1. Acompanhe, escute e aprenda.
Identifique as fontes de improdutividade em seu armazém reservando aproximadamente uma semana para acompanhar o trabalho executado pelos operadores e o fluxo documental. Dê uma olhada nos tipos de problemas que os seus operadores vivenciam durante o dia. Verifique, por exemplo, quantas vezes o separador (picker em inglês) vai a um endereço reservado para a separação e não encontra o item desejado? Ou quantas vezes um separador é interrompido por outro na execução da sua tarefa? Ou quantas vezes se encontram em um mesmo corredor, atrapalhando um ao outro?
Ao conduzir esse estudo em campo, tenha cuidado para não extrair conclusões a partir do acompanhamento dos melhores operadores.
Além de observá-los, procure conversar com todos eles. Pergunte sobre os problemas existentes e sobre o que pode ser melhorado. Ao implementar sugestões feitas pela sua equipe operacional você terá colaboradores mais motivados.

2 . Menores deslocamentos = maior produtividade.
Busque formas de reduzir os tempos de viagem, pois os operadores gastam cerca de 60% a 80% de seu tempo se deslocando de um local para outro.
Uma forma de reduzir o tempo de viagem é criar um estoque de separação avançado, um pequeno armazém dentro de um outro armazém. Isso envolve a criação de uma área para a separação de caixas abertas e fechadas. A operação adicional de abastecimento da área de separação implicará em custos adicionais, muito provavelmente justificados pelos ganhos de produtividade da mão de obra.

3 . Adote critérios ABC para endereçamento.
Avaliem, em detalhes, os critérios utilizados para o endereçamento dos materiais nos locais de separação. Um dos critérios mais utilizados está relacionado à velocidade de giro dos itens. Itens de alta velocidade (A) são alocados em áreas próximas do local onde o pedido será consolidado; itens de médio giro (B) nas áreas imediatamente a seguir e os itens de baixo giro (C) nos endereços mais distantes.
A produtividade é muito maior em operações onde os itens são organizados em função da sua frequência de saída do que em operações organizadas por linhas ou famílias de produtos. Também não enderece em função de quantidades movimentadas, mas sempre em função da frequência. 
Frequência é muito mais importante do que quantidade.
Dentro dos itens de maior velocidade de giro, coloque os de maior peso ou volume na frente. Em muitos casos, além de aumentar a produtividade na separação de pedidos, auxiliará no processo de unitização das cargas.

4 . Reavalie os critérios de endereçamento com frequência
A eficiência no endereçamento varia com o lançamento de novos produtos, com a retirada de outros itens em sua fase final de ciclo de vida e com mudanças nos padrões de demanda.
Re-endereçar um armazém inteiro pode ser um projeto para várias semanas. A frequência com que isso deve ser feito depende das características de negócio de cada empresa. Vá direto ao ponto e procure focar nos itens de maior giro.

5 . Separe em lotes
Evite a separação de pedidos individualmente, a não ser que as características dos pedidos (muitos itens por pedido, itens de grandes volumes) favoreçam essa prática, tecnicamente conhecida como picking discreto.
Acumular pedidos e separá-los de uma única vez impacta diretamente na produtividade operacional do armazém.

6 . Mantenha um nível de estoque adequado ao alcance dos separadores
Imagine um separador encontrar um endereço de picking vazio ou com estoque insuficiente para a finalização da operação.
Especialistas recomendam que se mantenha pelo menos o equivalente a uma semana de consumo ao alcance dos separadores.
Por isso, considere a importância da atividade de reabastecimento de picking, vital para uma maior produtividade nos armazéns.

7 . Reconsidere a infra estrutura operacional existente, principalmente estruturas para a verticalização dos estoques e empilhadeiras.
O sistema de estocagem escolhido pela sua empresa pode não ter sido a melhor opção para os itens movimentados. O mesmo vale para os equipamentos de movimentação, em especial as empilhadeiras.
Conte com a opinião de mais de um especialista, pois em geral representam grandes investimentos, muitos deles irreversíveis.
Também tenha cuidado com as novidades apresentadas pelos fabricantes. Nunca seja a cobaia!

8 . Elimine riscos de erros e confusão durante a separação de pedidos
A estocagem de mais de um item em um mesmo endereço, exigirá dos separadores (pickers) tempo adicional para a checagem dos materiais requeridos. A necessidade de abrir caixas e retirar unidades determinados itens também demandará maior tempo operacional, além de expor o separador a maiores possibilidades de erros.
Use ferramentas visuais para auxiliar o separador durante a operação. Nos endereços de picking, por exemplo, você pode ter ilustrações não apenas mostrando o correto produto, mas também a apropriada unidade de medida, como uma unidade, pacote ou a própria caixa completa.

9 . Envolva o seu Cliente nesse processo
A separação de itens fracionados obviamente requer mais tempo do que as de itens unitizados em caixas ou páletes.
Encoraje os seus consumidores a comprarem em lotes maiores, em caixas ou páletes. Descontos nas compras ou prazos maiores para pagamentos poderão incentivar seus consumidores a compras mais.
 
10 . Recompense maiores velocidades e eficiência
Invista mais em treinamento e ofereça recompensas que motivem a sua equipe a desenvolver e implementar melhorias em velocidade e eficiência na operação de separação de pedidos.
Evite recompensas individuais e priorize a equipe.
E não se limite apenas às recompensas financeiras. Pergunte à sua equipe a melhor forma de premiá-los.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Começa a 15ª Transposul, feira de logística que acontece até 5 de julho


Começa hoje, dia 3 de julho, às 14h, a 15ª Feira e Congresso de Transporte e Logística (Transposul), maior evento do sul do País e o segundo do Brasil na área de logística. Realizada no Centro de Eventos da Fiergs, a Transposul ocorre até o dia 5 de julho e é promovida pelo Setcergs – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul.

O evento contará com a presença de 25 palestrantes nacionais e internacionais, além de expositores de todo o Brasil. Os painéis são divididos entre o Congresso Multissetorial e o 1º Congresso Internacional de Comércio Exterior e Logística (InterComex).

Nesta edição, a Transposul espera movimentar R$ 138 milhões em negócios, e irá reunir as novidades tecnológicas dos maiores fabricantes de caminhões, pneus, distribuidores de combustíveis e fornecedores do ramo de implementos do país, além de modernos sistemas, equipamentos e serviços voltados para a logística e multi modalidade.

De acordo com o presidente do Setcergs, Sérgio Neto, “o transporte de cargas é um dos segmentos mais importantes da economia. E, sendo assim, esta edição da Transposul, proporcionará aos presentes um Congresso mais amplo e dinâmico, com palestrantes internacionais e que trarão informações bastante relevantes sobre temas como infraestrutura, mobilidade urbana, portos e outros tipos de modais utilizados em seus países”.

O coordenador da Transposul e vice-presidente Institucional do Setcergs, Afrânio Kieling afirma que promover o evento é sempre um grande desafio e uma superação. “Hoje, é uma feira de negócios muito importante para toda a cadeia de empresas do segmento. Ela tem melhorado a cada edição e nesta 15ª edição, devemos superar os números obtidos no ano passado”, destaca.

Mais informações: www.transposul.com
 

BNDES passará a financiar investimentos em armazenagem de grãos


Os produtores de grãos terão acesso a uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para financiar investimentos em armazenagem de grãos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) criou um subprograma dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para financiar a construção e ampliação de silos e estruturas auxiliares.

De acordo com o assessor econômico do Tesouro Nacional, Bruno Leal, o orçamento para a nova linha de crédito saiu do remanejamento de recursos de um subprograma para compra de caminhões e ônibus, cujo orçamento foi reduzido de R$ 88,3 bilhões para R$ 87,3 bilhões. Os empréstimos terão prazo de 180 meses (15 anos) e juros de 3,5% ao ano, sendo que o principal da dívida só começará a ser pago em três anos.

Criado em 2009, o PSI financia a produção, aquisição e exportação de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) e investimentos em inovação tecnológica. Os financiamentos são concedidos com recursos do BNDES, mas são operados pela rede de agentes financeiros associada ao banco de fomento.

O CMN também autorizou que pessoas físicas produtores rurais adquiram caminhões por meio do PSI. Até agora, apenas as empresas podiam ter acesso às linhas de crédito para ônibus e caminhões. Os mutuários pagarão juros de 4% ao ano para as operações contratadas até 31 de dezembro de 2013.

O Conselho Monetário permitiu ainda que o Fundo de Terras e da Reforma Agrária, que empresta recursos para programas de assentamento rural, financie não apenas a aquisição do imóvel, mas despesas extras, como tributos, serviços de medição e topografia. O CMN prorrogou ainda para 29 de novembro o prazo final para a formalização das renegociações das operações contratadas até o fim do ano passado. O prazo acabaria no fim deste mês.

Para os assentados dos municípios do Nordeste afetados pela seca, o CMN autorizou que as parcelas dos financiamentos do Fundo da Terra com vencimento em 2012, 2013 e 2014 sejam renegociadas em até dez anos. De acordo com o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, João Rabelo, o governo apenas estendeu aos assentados os benefícios já concedidos aos produtores rurais da região anunciados em abril.