sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Investimentos em logística no Brasil devem totalizar R$ 114 bilhões entre 2014 e 2016


 Um crescimento muito forte dos investimentos em infraestrutura no próximo triênio, compreendido entre 2014 e 2016, é a aposta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de acordo com o planejamento estratégico da instituição. O setor de logística lidera esse processo, disse hoje (18), no Rio de Janeiro, o presidente do banco, Luciano Coutinho. Ele tomou por base o sucesso observado nos recentes leilões de rodovias e aeroportos. Os investimentos projetados para logística no período atingem R$ 114 bilhões.
Segundo o presidente do BNDES, as concessões são fundamentais para acelerar a trajetória do investimento no país. Informou que as concessões feitas no segundo semestre deste ano já agregaram em logística mais R$ 30 bilhões em contratos e investimento para o ano que vem. Coutinho estima que a média de novos investimentos em concessões será R$ 80 bilhões por ano, talvez já a partir de 2015. “Quanto mais, melhor. Quando mais rapidamente consigamos pôr em marcha o ciclo ascensional de investimentos em infraestrutura logística, melhor para a economia brasileira, porque vai aumentar o nível de eficiência da economia”, disse.
Outros segmentos dentro da área de infraestrutura que deverão receber investimentos de porte até 2016 são energia elétrica (R$ 134 bilhões), também devido aos leilões promovidos pelo governo; telecomunicações (R$ 93 bilhões), superando os patamares mínimos exigidos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); e saneamento (R$ 27 bilhões), evidenciando crescimento rápido dos investimentos públicos. “Nós esperamos também que os investimentos em transportes públicos se acelerem na segunda metade do ano que vem”, estimou.
Coutinho lembrou que esses investimentos exigem créditos de longo prazo, com média de 20 anos a 25 anos, com períodos de carência também longos “para que os projetos amadureçam”. Ressaltou a necessidade de criação, no Brasil, de uma poupança de longo prazo “para abastecer o funding (recursos) do sistema financeiro, para que seja possível ele financiar projetos de longo prazo, com taxas compatíveis com a natureza desses projetos de longa maturação”.
O presidente do BNDES destacou, nesse campo, o papel do mercado de capitais, com ênfase no mercado de debêntures, para “ser um vetor de desenvolvimento do financiamento privado de longo prazo”.
Na área da indústria, a expectativa de investimentos também é positiva para os próximos três anos. Favorece esse movimento o comportamento do mercado internacional, que se mantém estável, disse. O presidente do BNDES espera que a China, que desacelerou o crescimento, sustente uma expansão moderada, porque isso ajuda as exportações brasileiras de commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado exterior) e permite investimento em algumas cadeias produtivas, como as de celulose e papel e mineração.
No mercado interno, Luciano Coutinho ressaltou os investimentos projetados para o setor automotivo (R$ 45 bilhões), com empresas novas e novos polos industriais; o setor eletroeletrônico, com R$ 19 bilhões; o setor químico (R$ 18 bilhões), representado por investimentos em fertilizantes que compensam a retração observada das aplicações no campo petroquímico.
Sublinhou o grande volume de investimentos previsto também para o setor de petróleo e gás, da ordem de R$ 344 bilhões no triênio 2014/2016, ligado aos leilões feitos pelo governo e à entrada de novos operadores no mercado. Isso favorece o desenvolvimento da cadeia de fornecedores nacionais de bens de capital, equipamentos e engenharia para suprir os equipamentos necessários ao investimento.
Coutinho deixou claro que os valores anunciados para investimento representam “o que o BNDES está enxergando a partir de volume de consultas [recebido] aqui”. Os números se referem ao valor da moeda nacional (real) em 2012. A expectativa do presidente do BNDES é que as projeções ajudem na formação do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços fabricados no país, bem como estimule o crescimento de uma poupança de longo prazo.
Fonte : Agência Brasil

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O recorde indesejável da maior carga tributária



Nos próximos dias, a Receita Federal vai divulgar a arrecadação de dezembro. Tudo indica que será um número recorde para o ano, superior até mesmo aos R$ 112,5 bilhões de novembro. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia falado que a arrecadação de dezembro atingiria R$ 116 bilhões, no início do ano, no mesmo dia em que antecipou que o superávit primário de 2013 atingirá R$ 75 bilhões.


Brasil bate mais um recorde de arrecadação de impostos

Se a previsão de Mantega se confirmar, a arrecadação de 2013 vai somar R$ 1,135 trilhão, nada menos do que 10,3% a mais do que o resultado de 2012 de R$ 1,029 trilhão, com um crescimento bastante superior ao esperado para a economia no ano passado.

Não é por outro motivo que o Brasil se destaca pela carga tributária elevada. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) acaba de divulgar que o Brasil tem a segunda maior carga tributária da América Latina, com 36,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012. Somente a Argentina está na frente, com 37,3%. A carga tributária na América Latina é, em média, de 20,7%. O Brasil supera também os países ricos da OCDE, que apresentam carga média equivalente a 34% do PIB.

O número da OCDE não é muito diferente da carga tributária recorde informada pela Receita Federal para o mesmo ano, de 35,85% do PIB, percentual superior aos 35,31% do PIB de 2011.

A perspectiva é que 2013 bateu novo recorde. Estudo do especialista em política fiscal, o economista José Roberto Afonso, publicado pelo Valor (17/1), confirma novo recorde em 2013. Afonso leva em consideração os tributos que respondem por cerca de 85% da arrecadação total do país, incluindo as arrecadações administradas pela Receita Federal, a contribuição previdenciária, o ICMS e o IPVA dos Estados. O índice criado a partir desses tributos, chamado de "termômetro tributário", atingiu 30,5% do PIB em 2013, acima dos 29,89% de 2012. Há dez anos, o índice estava em 27,57% do PIB e jamais havia passado dos 30%.

O surpreendente é que a barreira tenha sido quebrada em um momento de economia fraca e de reduções de impostos concedidas pelo governo, com a do IPI dos automóveis e bens de consumo, além da desoneração da folha de pagamentos de dezenas de setores, que abateram a arrecadação.

O que causou a reviravolta dos números, porém, foram receitas extraordinárias que compensaram as desonerações. Essas receitas somaram R$ 40 bilhões até novembro, conta que incluiu R$ 15 bilhões do bônus de assinatura do campo de petróleo do pré-sal de Libra, arrecadado em novembro, cerca de R$ 20 bilhões obtidos com a reabertura do Refis da crise e com os dois parcelamentos especiais de débitos que beneficiaram os bancos, as seguradoras, as controladas e coligadas de empresas brasileiras no exterior. Além disso, em maio, houve também o ingresso de R$ 4 bilhões em depósitos judiciais da Cofins-PIS e o pagamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre a venda de participação acionária.

Excluindo o campo de Libra, a receita extraordinária apenas de tributos já está em R$ 24,3 bilhões. Se a expectativa de novas receitas extras em dezembro se confirmar, um recorde histórico pode ser batido (Valor, 19/12). Por enquanto, o recorde de receita tributária extraordinária é do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que obteve R$ 14,5 bilhões em 2002, que correspondem a R$ 27,5 bilhões em valores de novembro.

Os mais otimistas apostam na melhoria da arrecadação causada pelo impacto da reabertura do Refis da crise e dos dois parcelamentos especiais de débitos na normalização do fluxo mensal de pagamentos de tributos. Ao aderir ao parcelamento, as empresas desistem das ações na Justiça e passam a pagar normalmente esses tributos. Esperam ainda que a reversão de algumas desonerações, como a dos móveis e a recomposição gradual do IPI do automóvel, também vai engordar a arrecadação.

O caráter extraordinário dessas receitas não permite, porém, muita comemoração. Não há garantia de novos ingressos de igual montante que possam sustentar o superávit primário. Outro motivo de cautela é a expectativa de que a economia pode crescer menos neste ano.

Mais seguro seria aumentar as receitas com o fechamento das brechas da legislação que abrem espaço para a sonegação e evasão, e melhorar a eficiência dos gastos para evitar boa colocação em um ranking negativo como o de carga tributária.
Fonte : Transvias 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Lei dos Portos demora em sair do papel e preocupa setor produtivo


A Lei dos Portos foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff há sete meses, mas, de lá para cá, pouca coisa mudou. Em agosto, o governo federal divulgou as regras de arrendamento do primeiro bloco de terminais que serão licitados em São Paulo e Pará, mas os editais que deveriam ser publicados até o final de 2013 não foram aprovados  pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A demora em fazer com que a lei saia do papel preocupa o setor produtivo.
O TCU julgou que 19 pontos dos estudos apresentados pela Secretaria Especial de Portos (SEP) deveriam ser modificados. O governo federal pediu uma nova análise do projeto, que já esta sendo feita por um novo relator, escolhido nesta semana. De acordo com o Tribunal, não há previsão para concluir o trabalho.
– Para que a SEP atenda a essas exigências, vai ter que fazer outro estudo. Se fizer isso, nós não vamos ter essa licitação neste ano ainda – afirma Edeon Vaz Ferreira, coordenador-executivo do Movimento Pró-Logística, da Aprosoja Brasil.
– Agora vem o período eleitoral, quando não pode haver licitações. Então, tudo isso se defasa ainda mais. A economia brasileira sai prejudicada nessa questão – afirma o consultor de infraestrutura e logística da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Antônio Fayet.
A CNA apresentou uma proposta ao governo federal para incluir no processo estudos de expansão já aprovados pelo TCU.
– Temos levado ao governo. Como alguns portos já tinham seus projetos prontos para serem licitados, talvez pudesse ser feito algum procedimento mais rápido para nós começarmos a ganhar tempo – acrescenta Fayet.
Para o setor agropecuário, o cenário não é nada favorável, já que a paralisação do processo por tempo indeterminado vai comprometer a logística de escoamento da safra atual e das próximas. No caso dos produtores de grãos do Centro-Oeste, região mais afetada pela falta de infraestrutra, o problema não deve ser maior, porque parte das 80 milhões de toneladas que deverão ser colhidas será enviada para os terminais privados do Arco Norte, licenciados antes da aprovação da lei.
– O setor produtivo esta crescendo, e o mercado mundial é comprador. Nós vamos perder esse mercado mundial por incompetência do setor publico? – diz Ferreira.
O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, afirma que, apesar da safra 2013/2014 ser 5% maior do que a passada, o caos nos portos não deve se repetir. O ministro garante que mudanças no modelo de gestão estão sendo discutidas.
– Colocamos um grupo de trabalho com três ministérios, o dos Transportes, dos Portos e da Agricultura para fazer a melhor gestão possível e evitarmos o que aconteceu ano passado – diz o ministro.
Fonte :Rural br Agricultura 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"Curso Desenvolvimento de Consultores, mais uma vez a Logística Líder brilhou junto ao Professor e consultor Luiz Affonso Romano  promovendo esse curso de sucesso aos consultores mineiros ".

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Cronograma de rodovias está sob risco

Infraestrutura e Investimentos

A demora na contratação de parte dos estudos de impacto ambiental já ameaça o cronograma de duplicação de algumas das rodovias concedidas à iniciativa privada no fim do ano passado. Todos os trechos devem estar inteiramente duplicados em até cinco anos. O governo, por meio da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), ficou responsável pela elaboração do EIA-Rima em cada uma das estradas e pela obtenção das licenças ambientais.

Cronograma privatizacoes das rodovias

Dos cinco anos iniciais de concessão, o primeiro é dedicado aos trâmites do licenciamento, abrindo caminho para a realização das obras mais complexas nos quatro anos seguintes. Em parte das rodovias que estão sendo transferidas ao setor privado, no entanto, o cumprimento efetivo do cronograma já começa a ficar sob risco.

A situação mais preocupante é a da BR-163, no Mato Grosso, cujo leilão foi vencido pela Odebrecht em dezembro. O estudo que dá partida ao processo de licenciamento, conhecido como EIA-Rima, sequer foi contratado pelo governo até agora. Uma licitação deve ser lançada em fevereiro e a estimativa oficial é que a empresa contratada para elaborá-lo inicie seus trabalhos em maio.

Em outro trecho da BR-163, no Mato Grosso do Sul, o calendário também ficou apertado. A CCR, empresa controlada pela Andrade Gutierrez e pela Camargo Corrêa, arrematou a concessão da rodovia em dezembro e deverá assumir sua gestão até março.

A confecção do estudo para essa rodovia, porém, ainda nem começou. No dia 8 de janeiro, a EPL inabilitou a consultoria que havia oferecido o melhor preço para fazê-lo, devido à falta de documentos que comprovassem atendimento a todas as exigências do edital. Só na quinta-feira passada foi habilitada outra empresa, que terá 210 dias (sete meses) para entregar o EIA-Rima concluído. Todas as licitações estão sendo feitas pelo regime diferenciado de contratações públicas (RDC).

Depois da entrega, é preciso realizar audiências públicas e obter duas licenças diferentes: a prévia (que atesta a viabilidade ambiental do empreendimento) e a de instalação (que autoriza o início das obras). O Ibama fez um compromisso informal de soltar as duas licenças em um prazo total de oito meses depois de ter recebido o EIA-Rima. Somado ao tempo de elaboração dos estudos, as concessionárias podem levar quase dois anos para receber aval dos órgãos ambientais.

Na BR-050 (GO/MG) e na BR-040 (Brasília-Juiz de Fora), os estudos já foram contratados e devem ser concluídos até meados de 2014, deixando o cronograma bem mais folgado. O lote arrematado pela Triunfo, que inclui trechos de três estradas, está no fio da navalha. Não se pode dizer, entretanto, que já existe atraso.

O presidente da EPL, Paulo Passos, minimiza os riscos de atraso na duplicação das rodovias recém-privatizadas. Conforme ele lembra, enquanto as licenças não são obtidas, as novas concessionárias poderão adiantar seus trabalhos em trechos de até 25 quilômetros que se enquadram em uma portaria interministerial publicada em meados de 2013.

Pela portaria, as novas concessionárias ficam autorizadas a começar obras de duplicação com base apenas em um termo de compromisso a ser assinado com o Ibama, em um ou mais trechos de até 25 km. Isso cria uma "via rápida" que dribla o licenciamento.

Para isso, é necessário que esses trechos cumpram uma série de requisitos: eles devem estar fora da Amazônia Legal e não implicar retirada de vegetação nativa, realocação de população ou impacto em terras indígenas e quilombolas. Para topar essa flexibilização, o Ibama já deixou claro, nos bastidores, que não pretende liberar muito mais do que 10% de toda a duplicação das rodovias.

Com essas obras, as empresas vencedoras dos leilões já poderão iniciar a cobrança de pedágio, de forma a não ter um desfalque importante na geração de caixa. Uma das concessionárias, no entanto, não pode se beneficiar disso. A Odebrecht, por assumir uma rodovia situada dentro dos limites estabelecidos pela Amazônia Legal, só pode duplicar trechos depois das licenças.

Nos outros casos, a questão não é se as novas concessionárias vão conseguir cobrar pedágio, já que elas aparentemente não terão dificuldades em fazer os 10% de duplicação iniciais - mas quando poderão continuar com os trabalhos dos 90% restantes.

"Estamos trabalhando com bastante aperto", reconhece Paulo Passos, ponderando em seguida: "Tecnicamente, é possível cumprir [com a previsão de duplicação em cinco anos]. Significa uma grande mobilização e um bom planejamento para a execução de tudo, mas é possível."

Se houver atrasos por causa do licenciamento, a concessionária ganha um prazo adicional e não é prejudicada com multas. Fica obrigada, porém, a dar um desconto proporcional nas tarifas de pedágio. O mecanismo visa compensar os usuários da rodovia.

Até os últimos leilões, eram as próprias concessionárias que se responsabilizavam pelos estudos ambientais e pela obtenção das licenças. Esse processo mudou devido à "síndrome OHL ". A empresa espanhola arrematou cinco das sete rodovias concedidas, no governo Lula, incluindo a Régis Bittencourt e a Fernão Dias.

A OHL, que acabou vendendo seus ativos para a Arteris, ficou sem executar compromissos contratuais. Dizia ter enfrentado excesso de burocracia no licenciamento ambiental. Para o governo, os estudos estavam mal feitos. Diante do impasse, que atrasou as obras, o Palácio do Planalto decidiu assumir a responsabilidade pelo EIA-Rima de cada rodovia nas novas concessões.

Passos avalia que foi uma decisão correta. "Os estudos demoravam, eram feitos sem a qualidade necessária e colaboravam para o nível de inexecuções contratuais. Esse novo compartilhamento de obrigações nos dá boas razões para acreditar no cumprimento dos cronogramas", diz o ex-ministro.


Fonte: Jornal Valor Econômico

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Dragagem do Porto de Ilhéus é autorizada, num investimento de mais de R$ 3 milhões


Ilhéus será contemplada com mais uma importante obra que vai gerar um impacto positivo na economia local e no desenvolvimento regional. Na manhã desta segunda-feira, dia 13, na sala de reuniões do Palácio Paranaguá, o prefeito Jabes Ribeiro, o vice-governador do Estado e secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, e o Presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças, assinaram ordem de serviço para o inicio da obra de dragagem do Porto de Ilhéus. Com a intervenção, que representa um investimento de R$ 3,442 milhões, o canal de acesso ao porto, que atualmente é de 8,20 metros de calado, voltará para a sua profundidade original de 10 metros, permitindo a atracação de navios com capacidade maior de operação de cargas. 
Conforme ressaltou o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, esta é mais uma obra que irá potencializar a economia do município e região. O gestor ressaltou que já estão assegurados para Ilhéus cerca de R$ 400 milhões, a serem aplicados nos próximos três anos em obras importantes como a reforma da Central de Abastecimento do Malhado, intervenções nos morros e em urbanização das ruas, Porto Sul, novo Hospital Regional, e a ponte para a zona sul, que já está em andamento. "Está na hora de a gente ver a cidade com mais otimismo, há uma expectativa importante sobre o desenvolvimento de Ilhéus", frisou. Na ocasião, o prefeito anunciou a criação do Porto da Artes, nos barracões da Codeba ao lado do Terminal Pesqueiro. Segundo Jabes Ribeiro, o espaço será voltado para estimular a produção artística, cultural e turística do município.
O vice-governador do Estado, Otto Alencar, também destacou investimentos que vão beneficiar Ilhéus e todo o sul da Bahia, com a duplicação da BR 415 e a Ferrovia Leste-Oeste (Fiol). Otto Alencar ainda informou que o governo do Estado vai completar a pavimentação da BR 415, no perímetro entre o Banco da Vitório e a entrada de Ilhéus. "O sul da Bahia está em um processo invejável de desenvolvimento em todas as áreas, essa ação descentralizadora faz parte da política do governador Jaques Wagner", observou Alencar.

Maior capacidade de carga

O presidente da Codeba, José Muniz Rebouças explicou que a obra vai atrair, não apenas um volume maior de cargas, mas diversificar os produtos movimentados através do porto. Segundo o presidente o Porto de Ilhéus e o Porto Sul serão equipamentos complementares que intensificarão a entrada e o escamento de produtos e turistas na região, criando novas oportunidades para todos. "Um vai atuar complementando o outro, com cada um cumprindo o seu papel específico como agente econômico", observou.
"A obra no Porto de Ilhéus não é um fator isolado dessa política de desenvolvimento. Não por acaso ela acontece no momento em que se viabiliza os dois novos terminais do Porto Sul e a construção da Ferrovia Oeste-Leste. O Sul da Bahia está ganhando um dos maiores sistemas portuários do país, apoiado por uma infraestrutura de logística, o que vai impactar de forma decisiva a economia regional e de todo o Estado", avalia o presidente da Codeba.
Fonte : Portogente 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Governo prevê R$ 80 bilhões em investimentos com concessões


Parte deste recursos são para rodovias, aeroportos e terminais portuários concedidos para a iniciativa privada.


O governo federal contratou, no ano passado, investimentos de R$ 80,3 bilhões pelos próximos 35 anos em concessões de rodovias, aeroportos, terminais portuários de uso privado, blocos de petróleo e gás natural e geração e transmissão de energia elétrica. O balanço, inédito, foi feito pelo novo secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Pablo Fonseca. A expectativa é que a primeira parte dessas despesas com máquinas e equipamentos comece justamente neste ano.
– Se fizermos essas mesmas intervenções e despesas por obra pública, quer dizer, pelo orçamento federal, há pouquíssimas oportunidades de investimento privado. Já por concessão e por parceria entre público e privado, as possibilidades para os investidores são imensas – afirma Fonseca.
O secretário também destacou o relatório recente do Banco Mundial que aponta o Brasil como o país emergente que mais realiza concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs).
– O sinal mais importante que demos aos investidores nacionais e internacionais em 2013 foi a realização de leilões em diferentes áreas. Houve grande deságio para os consumidores e, no caso dos aeroportos, grande ágio para a União. Vimos competição, e os investimentos começam agora – afirmou.
Prioridades Neste ano, o esforço do governo federal será dividido em três áreas prioritárias, disse Fonseca. Em primeiro lugar, acompanhar cada um dos contratos firmados entre a União e o consórcio que ficou com determinada rodovia, aeroporto, terminal portuário, usina ou linha de transmissão e bloco de petróleo e gás, para que a carga de investimentos de R$ 80,3 bilhões seja efetivamente cumprida. Ao mesmo tempo, o governo vai trabalhar para que os bancos privados participem cada vez mais do financiamento dessas operações.
Finalmente, o governo vai intensificar o trabalho junto a investidores internos e externos para popularizar novos instrumentos de financiamento, como as debêntures de infraestrutura e o mercado de capitais como um todo. A expectativa é que esses mecanismos sirvam para complementar o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na estrutura de financiamento desses projetos.
Impacto
Segundo Gesner Oliveira, que foi presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e hoje é sócio da consultoria GO Associados, o impacto das concessões no avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014 ainda deve ser pequeno. Mas, na avaliação dele, o importante é a nova forma de crescimento que surge a partir desse cenário.
– Estamos assistindo ao embrião de um novo modelo de crescimento – afirmou.
Trata-se de um modelo liderado pelo investimento em infraestrutura, e não mais pelo consumo das famílias. Para Oliveira, o governo precisa aprimorar o planejamento das concessões, além da regulação dos contratos firmados com o setor privado.
Para a economista Cláudia Oshiro, especialista em transporte e logística da consultoria Tendências, o país tem conseguido sustentar um ritmo razoável de crescimento apesar dos problemas logísticos. Ela afirma que o governo federal acertou com as concessões, mas precisa ampliar a operação para as ferrovias e portos em 2014.
– Essa é a principal missão para o ano, porque não podemos ficar dependentes de rodovias, ainda que elas sejam importantes.
Fonte : Ruralbr Agricultura

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

 BNDES estima crescimento de 57% para investimentos em logística
Os investimentos em logística no Brasil devem crescer 57% nos próximos quatro anos, na comparação com o quadriênio 2009-2012, mostra a pesquisa Perspectivas do Investimento 2014-2017, divulgada hoje (21) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dos investimentos previstos em infraestrutura - R$ 509,7 bilhões -, a área de logística deve receber R$ 163,5 bilhões no período - 9,4% ao ano.
Os maiores investimentos previstos para o bloco estão em transporte rodoviário, R$ 62,4 bilhões, com crescimento de 15,6%, e nos portos, 124%, nos próximos quatro anos, com previsão de R$ 33,7 bilhões de inversão.
Os investimentos em ferrovias no mesmo período serão R$ 59,3 bilhões, com 108,4% de aumento em relação ao quadriênio imediatamente anterior. Em aeroportos, devem chegar a R$ 8,1 bilhões, um aumento de 19,5% na comparação com os quatro anos anteriores.
Segundo o estudo, os investimentos em telecomunicações devem ser R$ 125 bilhões entre 2014 e 2017, um aumento previsto de 34% na comparação com as aplicações feitas no setor de 2009 a 2012. De acordo com o economista-chefe do BNDES, Fernando Pimentel Puga, esse aumento será impulsionado, sobretudo, por inversões decorrentes dos leilões já realizados e a serem feitos da tecnologia 4G para dispositivos móveis e pela liberação do espectro da TV analógica para banda larga.
“É um setor que passa por constantes mudanças, com a entrada de tecnologias mais avançadas. Para Puga, esse não é um investimento de capital intensivo como se viu na década de 90, com aplicações pesadas na telefonia, mas há uma questão qualitativa muito importante que é a de melhorar as formas de comunicação, com sistemas mais rápidos e maior integração entre eles.
O estudo indica que o papel regulatório da Agência Nacional de Telecomunicações pode acelerar ou frear os investimentos nessa área, assim como o limite de capacidade de financiamento por parte das operadoras pode representar um entrave à expansão desse nível de investimentos.
Fonte: Empresa Brasil de Comunicação 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014


Curso de Desenvolvimento de Consultores.

O Curso vem trabalhar de maneira dinâmica através da troca de vivências práticas dos renomados Consultores as importantes etapas da consultoria ( negociação, diagnóstico, execução, quebra de paradigmas ).

Além das 24 horas presenciais o aluno terá direito a 02 horas/mês durante 02 meses de Consultoria a Distância com os consultores do curso, para aprofundar temáticas importantes e/ou benchmarking sobre assuntos específicos da consultoria.

Local: Savassi, Belo Horizonte
Data: 23,24 e 25 de Janeiro

Descontos especiais para : CRA MG, SEBRAE MG, AMCHAM, FUMEC





terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Movimentação de cargas no Amazonas cresce 9,87% em 2013

frota-chibatao

O volume de cargas transportadas por navios que tem como origem ou destino o comércio e as empresas do Polo Industrial de Manaus (AM) cresceu 9,87% em 2013. Os números fazem parte do balanço apresentado pelo Porto Chibatão. Localizado na zona Sul da capital do Amazonas, a unidade é responsável por mais de 80% dos produtos que passam pelo Estado via cabotagem e longo curso.
O número consolidado significa que mais de 210 mil contêineres passaram pelos pátios do terminal, e foram transportados por 185 navios que atracaram no cais flutuante nos últimos 12 meses. Dentre eles, destacam-se os que percorrem as rotas entre Manaus e os demais portos do litoral brasileiro (cabotagem) com crescimento de 16,79%, seguidos pelos cargueiros internacionais (longo curso), com acréscimo de 9,09%.
Entre os fatores que possibilitaram o crescimento na movimentação em 2013 está a instalação de novas fábricas no Polo Industrial e os investimentos em tecnologia, novos equipamentos e reestruturação das operações no porto.
“Recebemos menos navios em 2013 do que em 2012, porém, as embarcações são maiores, com mais capacidade e isso representa mais eficiência e dinamismo para a economia do Amazonas que só foi possível com os investimentos realizados pelo porto nos últimos anos”, avalia gestor do Terminal Alfandegado Chibatão, Jhony Fidelis, que destaca como exemplo os novos navios da Aliança Navegação com capacidade para 3,8 mil TEUs que passaram a opera no Chibatão no segundo semestre do ano passado.
Previsões para 2014
Estima-se que a movimentação de cargas no terminal portuário seja alavancada pela manutenção do ritmo acelerado nas linhas de produção das indústrias da linha branca (TVs, geladeiras, refrigeradores e eletrodomésticos em geral) do Polo Industrial para atender a demanda do mercado interno para a Copa do Mundo de 2014.
Outro fator que contribuirá para a grande movimentação neste ano é o processo de adaptação das principais empresas do Polo para ampliar suas operações para novos turnos, uma vez que desde o início de outubro, o Terminal Chibatão está habilitado a funcionar 24 horas na entrega de mercadorias desembaraçadas pela Receita Federal e recebimento de cargas para exportação.
“Apesar de contarmos com toda a estrutura e profissionais disponíveis a demanda por estes novos horários ainda é pequena, mas muitos clientes já confirmaram que vão iniciar a operar até mesmo de madrugada nos próximos meses”, explicou Fidelis.
Fonte:Portal Transporta Brasil

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014


ALL abre 2014 com forte queda e lidera perdas na Bolsa

Papéis da companhia encerraram 2013 com uma desvalorização de 25%


Trem da ALL
A concessionária de ferrovias e o governo estão negociando um plano para minimizar os problemas de transporte de grãos da safra atual, principalmente de soja para o porto de Santos

As ações da ALL (ALLL3) lideravam a ponta negativa do Ibovespa neste primeiro pregão de 2014. Na mínima, os papéis recuavam 3,21%, negociados a 6,33 reais
De acordo com o Valor Econômico, a concessionária de ferrovias e o governo estão negociando um plano para minimizar os problemas de transporte de grãos da safra atual, principalmente de soja para o porto de Santos. Na semana passada, houve uma primeira reunião com esse objetivo reunindo representantes do Ministério dos Transportes, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da empresa e um novo encontro está marcado para a próxima segunda-feira para avaliar o "plano de safra" da ALL.
As ações da ALL encerraram 2013 com uma desvalorização de 25%, superior a do Ibovespa, que no mesmo período perdeu 15,50%.
Fonte:Exame.com